As consequências da terceirização da saúde pública
A Luta

As consequências da terceirização da saúde pública

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25/10/2019 00:00

A extinção do IMESF foi tema do debate realizado na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre na última quarta-feira. O diretor do Simers, Eduardo Dias, acompanhou as exposições. Na sua avaliação, o empresariamento da saúde na atenção primária fere os princípios do SUS: “o serviço essencial deveria ser prestado diretamente pelo Estado, e só ser delegado ao ramo complementar em caráter de exceção”. Não é o que acontece com a massificação destes contratos.

“A terceirização traz ainda a precarização dos regimes de trabalho, além de fragilizar o vínculo entre os profissionais da saúde e a comunidade”. Modificar os princípios fundamentais na estratégia de saúde da família pode comprometer a adesão dos pacientes e aumentar as chances de abandono de tratamento.

Dias lembrou ainda que em países do norte da Europa a aplicação dos modelos de terceirização não gerou economia aos cofres públicos nem melhorou os indicadores de saúde da população.

Participaram como debatedores na UFCSPA os seguintes nomes: Alcides Silva de Miranda; Ana Paula de Lima; Eugenio Couto Terra e Geraldo Costa da Camino.

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