Sessão 1 - TEDMEDLive2017Simers: como a inteligência aumentada pode revolucionar a medicina
A Medicina

Sessão 1 - TEDMEDLive2017Simers: como a inteligência aumentada pode revolucionar a medicina

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27/11/2017 15:13

A tecnologia como uma ponte para oferecer aos pacientes soluções cada vez mais personalizadas e eficientes de medicina. Essa foi a principal proposta trazida por Mariana Perroni ao final da primeira sessão de transmissões do TEDMEDLive2017Simers, realizado no último sábado (25), no Hotel Sheraton, em Porto Alegre. Coordenadora médica da área de Healthcare Transformation da IBM, Mariana adicionou um olhar local à primeira sessão do evento, contextualizando as falas trazidas pelos especialistas do TEDMED. Para ela, a maior contribuição da inteligência aumentada, que coloca a tecnologia a serviço do conhecimento humano, é ampliar a nossa capacidade de processamento de dados – que vai dobrar a cada dois meses até 2020.
TEDMEDLive2017Simers com Mariana Perroni
Para Mariana, as novas tecnologias podem tornar a medicina mais humana e eficiente. Foto: Juliane Soska/Simers
Uma única pessoa pode fornecer mais de 300 milhões de dados com informações médicas durante a vida. Hoje, no entanto, os sistemas de gestão e análise conseguem processar apenas 0,5% desse volume. “Imaginem quantos insights estamos perdendo por conta disso”, questionou Mariana. O futuro, no entanto, promete tecnologias capazes de abreviar essas lacunas – algumas delas, inclusive, já fazem parte da realidade. Um exemplo é o Watson, sistema da IBM capaz de auxiliar áreas complexas e desafiadoras como a oncologia, com uma produção de artigos científicos tão grande que torna impossível a atualização dos profissionais por completo. “Ele é capaz de analisar dados de sequenciamento genético, ranquear mutações e cruzar essas informações com a literatura para achar um tratamento personalizado”, explica Mariana.

Destaques TEDMED

Um dos destaques da primeira sessão de transmissões, a imunologista Betty Diamond contou como uma simples mudança de perspectiva foi capaz de alterar o rumo de sua pesquisa sobre lúpus. Além de todos os sintomas já relacionados à doença, ela percebeu que os pacientes reclamavam de problemas de memória e comportamento. E decidiu, junto com sua equipe, que esses relatos não podiam ser ignorados. Foi assim que Betty Diamond e sua equipe chegaram a uma descoberta essencial: a de que o lúpus pode causar prejuízo seletivo na função de mapeamento, com danos de cognição. Eles também perceberam que o lúpus é capaz de prejudicar o cérebro de um feto em desenvolvimento. “Quando nós ignoramos nossos pacientes, quando nós não ouvimos o que eles estão nos dizendo, nós arriscamos deixar passar algumas pistas indispensáveis”, concluiu. A seguir, o médico cirurgião e ex-senador americano Bill Frist afirmou que “medicina é uma moeda para a paz”, ao contar sua experiência com ajuda humanitária no Sudão, quando o país vivia em guerra civil.  Os médicos presentes também puderam acompanhar as falas do oncologista Lennie Sender e da cientista Mary Herbert. Com abordagens distintas, cada um deles mostrou exemplos de como a ciência é capaz de trazer novas possibilidades para a área da saúde.

Confira o sucesso do TedMedLive2017 Simers

Tags: tedmed TEDMED Live 2017 Simers inteligência aumentada novas tecnologias

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