Corredores lotados de pacientes aguardando consulta e poucos médicos para dar conta de toda a demanda. Além disso, falta de condição de trabalho e materiais básicos como papel e receituário, fazendo com que os profissionais se superem todos os dias para um atendimento digno. Esse foi o panorama encontrado pelo Simers na Unidade Básica de Saúde Camaquã, localizada na Zona Sul de Porto Alegre.
Atualmente, são três médicos clínicos, um pediatra e duas ginecologistas que atendem uma população de aproximadamente 24 mil pessoas. Também há atendimento psiquiátrico na unidade, porém o profissional pertence ao ESCA e será deslocado para outra localidade. Hoje, os pacientes psiquiátricos não passam por qualquer tipo de triagem e ficam juntos com os demais, em uma sala de espera lotada.
Outro problema identificado pelo Simers é a falta de estrutura nos consultórios médicos. Móveis danificados, buracos na parede e fios de eletricidade soltos colocando em perigo a funcionários e pacientes fazem parte do cenário. Instrumentos básicos para o exercício da medicina como abaixador de língua e otoscópio faltam.
Para o diretor do Simers, Eduardo Dias, que participou da vistoria, analisa a situação da UBS como um reflexo da saúde básica na Capital. “Estamos realizando as vistorias e praticamente todas as unidades têm problemas semelhantes de carência de profissionais e falta de estrutura, prejudicando o atendimento à população. E na UBS Camaquã, infelizmente, o cenário não é diferente”, ressalta.
O Simers segue com a sequência de vistorias em Porto Alegre para buscar as providências necessárias diante dos problemas encontrados.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.