A prefeitura de Porto Alegre não enviou representação para a audiência de mediação realizada na quarta-feira (13) no Tribunal Regional do Trabalho em Porto Alegre. O Executivo deveria apresentar uma alternativa para o impasse que envolve o Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf). O governo anunciou a extinção do órgão com base numa decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou o Imesf institucional, fato que implicará na demissão de 1.870 servidores. Deste total, 73 são médicos.
Na sua manifestação, a diretora de Região Metropolitana do Simers, Alessandra Felicetti, disse que a ausência do município na audiência comprovou o descaso do prefeito Nelson Marchezan com o assunto. “O prefeito não dialoga, não se importa com a opinião de ninguém e tem um plano traçado de terceirizar a saúde em Porto Alegre. Age como um déspota”, destacou. Alessandra defendeu ações mais contundentes para que a prefeitura se posicione.
A diretora aproveitou a oportunidade para citar o episódio ocorrido na manhã de quarta-feira no Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro, que não tinha médicos pediatras na escala. Ela lembrou que esta foi mais uma mostra do prejuízo e desassistência que a população terá com a terceirização da saúde. Ao final da audiência, ficou acertado que os atuais contratos e cláusulas de trabalho serão mantidos até o dia 31 de janeiro de 2020 e uma nova audiência de conciliação para tratar da questão do Imesf ficou marcada para o próximo dia 26, às 10h30min, no TRT.
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