Médicos do Nossa Senhora das Graças buscam apoio do Simers
A Luta

Médicos do Nossa Senhora das Graças buscam apoio do Simers

Direção do Simers esteve reunida com representações do hospital e da Câmara de Vereadores de Canoas

Compartilhe

28/03/2019 00:00

O secretário geral do Simers reuniu-se na sexta-feira (22) com representantes do corpo clínico do hospital Nossa Senhora das Graças de Canoas. No encontro, Marcos Rovinski ouviu o relato dos médicos sobre a situação do hospital. Os profissionais que trabalham como Pessoa Jurídica completaram 12 meses de atraso nos vencimentos e os que têm vínculo direto receberam 50% da folha de fevereiro e não têm perspectiva de quando ocorrerá a quitação do restante. Além disso, os médicos também informaram que é frequente a falta de medicamentos.

Durante o debate, ficou deliberado que o Simers acertará uma reunião com o atual gestor do Nossa Senhora das Graças, a Associação Beneficente São Miguel, com a presença de representantes da prefeitura de Canoas e do Ministério Público. Conforme Rovinski, é necessário encontrar uma solução para a crise administrativa e financeira da instituição, já que existe o risco concreto de encerramento das atividades diante do quadro caótico existente no local. “A situação é grave. Existe um desrespeito com o pagamento dos médicos. O Sindicato está dando cobertura jurídica e vem trabalhando para que o hospital encontre alternativas para quitar seus compromissos e tenha condições de continuar funcionando”, afirmou.


Diretor Rovinski em reunião no hospital Nossa Senhora das Graças
Diretor Rovinski, ao centro,  durante reunião no hospital Nossa Senhora das Graças

Superlotação no Hospital Universitário

Rovinski visitou também o Hospital Universitário de Canoas para verificar a informação de superlotação da UTI neonatal e da UTI pediátrica. Na conversa com a direção do HU, ele ouviu o relato de que a situação estava sob controle e a carga de trabalho já tinha sido reduzida.

Na avaliação do secretário geral, o que acontece no Hospital Universitário é fruto da precariedade da atividade de saúde do município de Canoas. “Como não existe outro centro obstétrico na cidade, toda a demanda acaba indo para o HU em função de não existir nenhum hospital de retaguarda em Canoas”, concluiu.


Tags:

Aviso de Privacidade

O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Ver Política