O secretário geral do Simers reuniu-se na sexta-feira (22) com representantes do corpo clínico do hospital Nossa Senhora das Graças de Canoas. No encontro, Marcos Rovinski ouviu o relato dos médicos sobre a situação do hospital. Os profissionais que trabalham como Pessoa Jurídica completaram 12 meses de atraso nos vencimentos e os que têm vínculo direto receberam 50% da folha de fevereiro e não têm perspectiva de quando ocorrerá a quitação do restante. Além disso, os médicos também informaram que é frequente a falta de medicamentos.
Durante o debate, ficou deliberado que o Simers acertará uma reunião com o atual gestor do Nossa Senhora das Graças, a Associação Beneficente São Miguel, com a presença de representantes da prefeitura de Canoas e do Ministério Público. Conforme Rovinski, é necessário encontrar uma solução para a crise administrativa e financeira da instituição, já que existe o risco concreto de encerramento das atividades diante do quadro caótico existente no local. “A situação é grave. Existe um desrespeito com o pagamento dos médicos. O Sindicato está dando cobertura jurídica e vem trabalhando para que o hospital encontre alternativas para quitar seus compromissos e tenha condições de continuar funcionando”, afirmou.
Rovinski visitou também o Hospital Universitário de Canoas para verificar a informação de superlotação da UTI neonatal e da UTI pediátrica. Na conversa com a direção do HU, ele ouviu o relato de que a situação estava sob controle e a carga de trabalho já tinha sido reduzida.
Na avaliação do secretário geral, o que acontece no Hospital Universitário é fruto da precariedade da atividade de saúde do município de Canoas. “Como não existe outro centro obstétrico na cidade, toda a demanda acaba indo para o HU em função de não existir nenhum hospital de retaguarda em Canoas”, concluiu.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.