Primeiramente, Pedro Dutra, acadêmico da UFCSPA, apresentou sua participação no encontro da ABLAM, ocorrido dia 14 de novembro em São Paulo e que contou com a presença de Ligas Acadêmicas do Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e da cidade anfitriã. Nesse encontro, foi elaborado o planejamento estratégico de 2010, que identificou a necessidade de mapeamento das Ligas Acadêmicas Brasileiras através de um cadastramento. Foram eleitos os representantes da ABLAM, sendo que Pedro Dutra, membro da Liga do Trauma da UFCSPA, assumiu como vice-presidente. 

Após, os acadêmicos tanto do NA SIMERS quanto do Centro Acadêmico XXII de Março da UFCSPA relataram suas experiências nos congressos, mencionando os pontos principais abordados, como Lei dos Estágios, Ato Médico, Exame de Ordem e Trote Solidário. Além disso, foi exposta aos presentes a grande participação de representantes do Núcleo Acadêmicos SIMERS nesses eventos, contabilizando um total de 23 trabalhos enviados. 

A Acadêmica Marina Moreira, que realizou uma apresentação oral no COBEM, disse que a principal idéia identificada pelos participantes foi de pioneirismo na abordagem de algumas idéias. Com orgulho, Marina disse que participar do NA SIMERS é se tornar referência para os colegas e residentes, além de poder participar de algumas atividades de extensão. 

Julio Razera, Marcos Mendonça e Paula Dutra também colocaram suas experiências nos Congressos de Educação Médica (Brasileiro e Gaúcho), Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, Audiência Pública da Lei dos Estágios. 

Isabela Cristina Cunha, como representante do CA XXII de Março (UFCSPA), apresentou o projeto para a recepção dos calouros da UFCSPA, que integrará os alunos de todos os cursos da Instituição e que contará com ciclo de palestras, shows, gincanas e integração. Além disso, como representante do DU AMRIGS, disse que irão participar ativamente do Trote Solidário, não só com apoio financeiro, mas também com a mão-de-obra e outros recursos. 

Por fim, a MD. Maria Rita de Assis Brasil, vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, fez algumas considerações e parabenizou a todos pelo trabalho e emprenho nesse ano de 2009.

Para comemorar essa integração entre Núcleo Acadêmico SIMERS, Centros Acadêmicos e DU AMRIGS foi servido um coquetel, ao final das palestras. 

Fonte: Acadêmica Paula Leite Dutra e Assessoria do Núcleo Acadêmico SIMERS

Protesto acadêmico na Capital. Estudantes da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) realizaram manifestação esta semana em frente ao prédio da instituição. Os acadêmicos aproveitaram a cerimônia de prestação de contas da reitoria para criticar a atual política de assistência aos alunos e exigir melhorias estruturais. Assista aqui.

> Horários do programa:
.: Canal 20 da NET
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Sábado: 20h30
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Terça: 17h
Quarta: 18h

.: Canal 6 - POA TV
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Terça: 20h30
Reprises:
Quarta: 9h
Sexta: 7h
Domingo: 5h

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Fonte: Imprensa SIMERS

A nova lei dos estágios esteve novamente em pauta nos eventos estudantis. Dessa vez, foi tema da Semana Acadêmica do Curso de Medicina da ULBRA, em mesa-redonda composta pelos acadêmicos Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça (UFCSPA/NA SIMERS), Cléber Santos Júnior (ULBRA/DU AMRIGS) e Manoel de Araújo Neto (UFRGS/DENEM). Foram discutidos os principais pontos de vista dos estudantes de medicina a respeito do assunto, uma vez considerada a perda dos estágios não-obrigatórios (estágios de férias) decorrentes da nova legislação. Também foi pontuada a particularidade da lei para os internos, uma vez que, segundo a nova lei, o estágio obrigatório não poderá exceder dois anos, além da obrigatoriedade da carga horária de quarenta horas semanais, o que não condiz com a realidade encontrada na grande maioria dos estágios do internato.

Fonte: Pauline Elias Josende

Estudantes da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), na Rua Sarmento Leite, protestaram hoje por melhorias na estrutura da instituição e na assistência estudantil. A manifestação ocorreu durante a prestação de contas da atual reitoria.

Alunos da Medicina reclamam que o curso é o segundo melhor do país de acordo com o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enad), mas a universidade não oferece condições necessárias.

Eles reivindicam uma política de assistência, como restaurante universitário, plano de moradia, mais espaços para os centros acadêmicos, e ainda eleição direta para reitor.

Segundo a assessoria de imprensa da UFCSPA, o prédio da pós-graduação deve ser demolido já que está com problemas de infiltrações na estrutura. A previsão da universidade é alojar os estudantes em outra sala, temporariamente, até que seja construído um novo prédio com centros acadêmicos para todos os cursos (medicina, biomedicina, fisioterapia, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia e psicologia). As outras reivindicações ainda estão sendo analisadas pela reitoria da instituição.

Fonte: zerohora.com

Considerada uma das melhores universidades do País, a faculdade de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) viveu um dia diferente ontem. Dezenas de universitários e estudantes da pós-graduação realizaram um protesto inédito pedindo a abertura de diálogo com a reitoria da instituição.

Propositalmente, a data escolhida para a manifestação coincidiu com a prestação de contas da reitora Miriam da Costa Oliveira. Os manifestantes colocaram móveis e mesas de jogos do Centro Acadêmico (CA) XXII de Março na porta de entrada da UFCSPA, que fica no Centro da Capital. "Há poucos dias fomos informados de que o prédio do CA será demolido. Ninguém nos consultou, e agora vamos ficar sem um espaço para discussão. É isso o que quer a reitoria?", pergunta Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça, da diretoria da entidade.

O prédio em questão é conhecido como Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Professor Heitor Cirne Lima. "Os alunos da pós estão na mesma situação. Não sabemos como será o futuro. Falam em construir um puxadinho no estacionamento para abrigar todo o pessoal. Mas como ficam as nossas pesquisas? E quem é bolsista e depende da bolsa para se manter?", questiona uma jovem que preferiu não ser identificada por medo de represálias.

Outros manifestantes demonstraram o mesmo temor. "Chegaram a dizer que se o protesto fosse feito em outros tempos, a gente terminaria apanhando. Só que esqueceram que a ditadura militar já acabou", exclama uma universitária.

Segundo Mendonça, os alunos de graduação também vêm percebendo uma queda na qualidade do ensino, principalmente no que se refere às aulas práticas. "Nosso hospital-escola é a Santa Casa. Como eles têm convênio com outras universidades, os estudantes da UFCSPA acabaram perdendo espaço", explica.
Através da assessoria de comunicação, a reitoria se manifestou sobre as críticas. Informa que verificou o caso envolvendo a Santa Casa e não constatou prejuízo aos estudantes. Ao todo, a UFCSPA conta com cerca de 1,5 mil alunos.

Com relação à demolição do prédio, a explicação é de que ele está com problemas na estrutura física, apresentando rachaduras e infiltrações. Um novo imóvel será construído no local e deve abrigar os centros acadêmicos dos sete cursos da UFCSPA, além das turmas de pós-graduação.

Provisoriamente, as unidades da pós serão transferidas para o novo prédio do Anexo 2, com inauguração prevista para dezembro. Já o CA da Medicina deve ir para outro local ainda não definido. As mudanças, porém, só vão ocorrer no segundo semestre do ano que vem, quando deve começar a demolição do Anexo 1.

Fonte: Jornal do Comércio

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (25/11), o Projeto de Lei 6078/09, do Poder Executivo, que obriga médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários a prestarem serviço militar, mesmo após a conclusão da faculdade. A justificativa do relator do projeto, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), é que a obrigatoriedade do serviço militar para essas categorias supre a falta de profissionais de saúde em áreas mais carentes e de difícil acesso, como a Amazônia. 

Em entrevista à rádio FENAM , o presidente da Federação Médica Sul Brasileira, Sami El Jundi, disse que "o projeto é problemático, cria uma série de assimetrias e não resolve a questão, uma vez que apenas uma minoria dos convocados é direcionada para essas áreas". 

"Infelizmente, a justificativa do projeto não dialoga com o projeto, uma vez que boa parte dos convocados não é encaminhada para essas áreas onde há carência de atendimento à população, principalmente a ribeirinha. O que há, na verdade, para grande maioria dos convocados, é que eles são alocados em unidades militares nas quais se restringirão a atender militares, familiares de militares e indivíduos cobertos pelo programa da forças armadas", acentuou o representante da FENAM. 

Sami também apontou uma contradição no projeto, uma vez que inúmeros médicos recém-formados têm vontade de atuar como voluntários nessas áreas, mas não têm acesso pelas restrições do próprio sistema de convocação das Forças Armadas. "Há uma contradição absurda, pois se obriga aqueles que não querem ir, quando os que desejam prestar esse serviço não estão conseguindo ter acesso", disse. 

Alternativas
O presidente da Federação Médica Sul Brasileira apresentou alternativas que, conforme considera a diretoria da FENAM, resolveriam, em definitivo, os problemas do atendimento das populações em regiões inóspitas: 

1 - Carreira Médica de Estado - a fixação de médicos em áreas inóspitas passa por oferecer-lhes estabilidade no emprego, salário digno e condições adequadas de trabalho. Essas condições são essenciais para que se fixe qualquer profissional em regiões de difícil acesso. 

2- A ampliação do número de vagas para oficiais médicos e oficiais da área da saúde nas Forças Armadas por concurso público. O atendimento deve ser prestado pelos melhores profissionais, concursados e integrantes das Forças Armadas, e não feita por serviço temporário 

3 - Incentivo ao voluntariado - existem no Brasil muitos indivíduos interessados em, voluntariamente, prestar um ano ou dois de serviço pelas Forças Armadas em áreas inóspitas e esses voluntários não estão conseguindo ter acesso, por conta de restrições do próprio sistema de convocação das Forças Armadas. Uma alternativa seria criar programas de incentivo que dessem oportunidades a quem realmente deseja prestar esse serviço. 

Ao concluir, Sami El Jundi lamentou que a proposição tenha sido aprovada na Comissão de Seguridade Social. Ele espera que a FENAM consiga esclarecer melhor os deputados sobre o ponto de vista da entidade nas próximas comissões pelas quais a proposta será analisada. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda vai ser votado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Constituição e Justiça e Cidadania.

Fonte: Imprensa FENAM