Curso: V PEC de Radiologia

19/06/2012 por Núcleo Acadêmico Simers

A Liga de Radiologia da Ulbra e o Núcleo Acadêmico do SIMERS promovem o V Programa de Educação Continuada de radiologia, urgências e emergências radiológicas.  As aulas acontecerão no dia (28) na sede do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – Rua: Cel. Corte Real, 975 – 3º andar, às 18h40.

O investimento para sócios NAS e integrantes da Liga de Radiologia da Ulbra – R$ 5,00. Não sócios o valor é de R$ 15,00. As vagas são limitadas e para inscrever-se basta clicar AQUI.

O evento conta com certificado via site e as vagas são limitadas. Participe!

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NAS e DU Amrigs discutem novos projetos

18/06/2012 por Núcleo Acadêmico Simers

Representantes do Núcleo Acadêmico do SIMERS (NAS), estiveram reunidos dia (16), com estudantes de medicina que integram o Diretório Universitário da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs). Os acadêmicos trataram de diversas ações que serão realizadas em conjunto no próximo semestre. Aguarde! 

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Planejando a Carreira Médica

11/06/2012 por Núcleo Acadêmico Simers

O 3º Curso de Desafios no Planejamento da Carreira Médica superou as expectativas do Núcleo Acadêmico SIMERS (NAS). Durante dois dias, estudantes e médicos tiveram a oportunidade de aprender e trocar experiência com especialistas sobre diversos temas como: abrir ou alugar um espaço para ter o consultório médico, atender pelo Sistema Único de Saúde e atuar fora do país. 

O presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes, abriu o ciclo de palestras, dando um painel do mercado de trabalho atual para os recém-formados. Ele mostrou a crescente precarização dos vínculos empregatícios, decorrente da lógica neoliberal que prega o Estado mínimo. Conforme Argollo, existe uma diferença em relação assistência a saúde em outros países.“Diferente da  Suécia, da Noruega e da França que tem o seu quadro médico na saúde,  estamos em Estado que propõe terceirizar, livrar-se de tudo que diz respeito a saúde”, afirmou.

A médica Jeruza Neyeloff abordou a necessidade de constante atualização dos profissionais e quais as melhores opções a seguir depois da faculdade. Os contadores Everton Cunha e Raquel Gravana encerraram a primeira noite com lições sobre o famigerado imposto de renda. “Uma coisa vocês devem ter em mente: a Receita Federal nunca perde. Busque auxílio profissional na hora de declarar seus rendimentos para evitar problemas futuros”, avisou Everton.

No segundo dia de curso, a diretora do SIMERS, Clarissa Bassin, apresentou um panorama dos valores salariais dos médicos na prefeitura de Porto Alegre. Também alertou sobre as dificuldades, que muitos encontrarão no desenvolvimento do seu trabalho. Marcelo Matias, também diretor do Sindicato, levou informações sobre o planejamento do consultório médico. Matias, explicou as vantagens e desvantagens em ter um espaço próprio, em locar ou dividir com colegas de profissão. Apresentou uma média dos valores de investimento que o médico terá que aplicar no início da carreira e quanto gastará aproximadamente em custos com o empreendimento.

Outros assuntos abordados foram à preferência pela especialidade, a importância da subespecialidade, os plantões e a escolha entre ficar no Brasil ou trabalhar no exterior. Doutor em cardiologia, Sandro Scadaval, apresentou os prós e contras de viver fora do país. O médico trabalhou no Instituto de Cardiologia Ottawa no Canadá por três anos, e relatou a sua experiência de vida e profissional. “Temos que dividir as vantagens em médicas e não médicas. Ver como a medicina é exercida em outros centros, outras culturas. Eu fui depois de formado, mas fiz estágio antes, e é importante para a experiência,”disse.         

O cirurgião oncológico Vinícius Gava e o especialista em medicina interna Fernando Waldemar, encerraram o curso, falando sobre a postura profissional e o preconceito que jovens médicos enfrentarão com alguns pacientes, devido a idade. Segundo Gava, alguns pacientes idosos, tem receio de consultar com um especialista mais novo. “Essa é uma dificuldade, mas teremos que enfrentar ”, relatou.

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NAS promove 3º Curso de Carreira Médica

30/05/2012 por Núcleo Acadêmico Simers

O Núcleo Acadêmico do SIMERS (NAS) realizará o 3º Curso de Desafios no Planejamento da Carreira Médica. O evento será realizado nos dias 5 e 6 de junho no auditório do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), na rua Cel. Corte Real, 975 3º andar.

O curso começa no dia 5 às 18h40min. Os temas proferidos serão: “Mercado de trabalho médico na atualidade, alternativas de programas de pós-graduação” e Noções de contabilidade para o médico”. Na quarta-feira (6), às 19h, as palestras serão sobre o “Plano de Carreira” e “Planejamento do Consultório”. A programação inclui ainda mesa redonda com a discussão sobre “Oportunidades de trabalho logo após a conclusão da residência”. 

O evento é gratuito para estudantes de medicina sócios do NAS e médicos sócios do SIMERS e R$ 15,00 para não sócios. Faça a sua inscrição clicando  aqui. Maiores informações podem ser obtidas com Natália Duarte pelo telefone (51) 3027 3773  em horário comercial - ou pelo e-mail:  nucleoacademico@simers.org.br

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Artigo: CGEM 2012 - Indústria Farmacêutica

25/05/2012 por Núcleo Acadêmico Simers

         Na manhã de sábado, (19) tive a oportunidade de presidir, no XV Congresso Gaúcho de Educação Médica, uma conferência sobre a Relação do Ensino Médico com a Indústria Farmacêutica. O conferencista foi o psiquiatra, professor da UFRGS, Dr. Luís Augusto Paim Rhode, que abordou o tema com muita propriedade e clareza. Possuindo parte do financiamento de seus projetos de pesquisa advindo da indústria, declarou seus conflitos de interesse e abordou aspectos muito interessantes da (muitas vezes despercebida) relação da indústria farmacêutica com o médico – e, por vezes, de maneira muito precoce já com o acadêmico de Medicina.

                Ele ressaltou que o contato existe ao longo de toda a formação acadêmica; seja na graduação, seja na pós-graduação (lato e stricto sensu). Com a crescente facilidade de acesso a informação científica e a enorme oferta de editoriais, artigos e diretrizes, o acadêmico, constantemente, se vê despreparado para a análise crítica de tais materiais, não tendo a expertise necessária para diferenciar um projeto eticamente bem escrito, com metodologia adequada e que traga resultados imparciais e de utilidade para a futura prática médica, de um material repleto de vieses e parcialidades.

                Como ponto que exige maior atenção das instituições de ensino, o prof. Rhode destacou a necessidade da discussão crítica de artigos científicos nos diversos momentos da graduação, que pode preparar o acadêmico para o julgamento adequado dos materiais que buscará como complementação de seu conhecimento. Já como sugestão, disse ser indispensável que se faça uma revelação (disclosure), já na página eletrônica inicial das Universidades, dos potenciais conflitos de interesse que cada docente possui – cabendo ao acadêmico, pois, decidir se as informações advindas daquele mestre são isentas da influência que a indústria farmacêutica pode gerar. 

                Infelizmente, o assunto, apesar de muito polêmico, é pouquíssimo discutido em nossas Universidades; e, mesmo neste espaço construído no Congresso Gaúcho de Educação Médica, faltou tempo para se aprofundar a discussão sobre possíveis alternativas para o ensino, senão isento da influência da indústria, livre das armadilhas que o desconhecimento pode trazer.

                Cabe, por fim, aos acadêmicos que estiveram presentes, se fazer valer de sua posição de formadores de opinião, e exigir uma profunda discussão do tema em cada uma de suas escolas. E cabe a nós, do Núcleo Acadêmico SIMERS, continuar oportunizando aos acadêmicos espaços para a construção de um ensino adequado, atualizado e ético.

Porto Alegre, 25 de maio de 2012.

Willian Adami

Vice-Presidente Núcleo Acadêmico SIMERS

Medicina UFCSPA AD 2014

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SIMERS desmascara Provab no 15º CGEM

21/05/2012 por Núcleo Acadêmico Simers

Usar egressos de cursos de Medicina para preencher o lugar de um especialista nos postos de atenção básica em municípios onde as prefeituras não pagam salários dignos aos profissionais, com a promessa de dar um bônus de 10% pelo ano trabalho e 20% pelo período de dois anos na prova de residência médica foi a forma vil que o governo federal escolheu para resolver o problema da rede básica de saúde pública. A afirmação é do presidente do Sindicato Médico do Rio Grande (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes, que palestrou na manhã deste sábado (19) na conferência de encerramento do 15º Congresso Gaúcho de Educação Médica (CGEM), realizado no Hospital de Clínicas, sobre o Programa de Valorização Profissional de Atenção Básica (Provab).

“O programa determina a inversão de valores. Capta para a atenção básica de saúde médicos desinteressados na área, que apenas buscam o bônus para a prova de residência médica”, criticou Argollo.  Segundo ele, ao invés de fixar o profissional no Interior - objetivo do programa-, a iniciativa desvaloriza a especialidade de Medicina da Família, oferece remuneração e condições de trabalho incompatíveis com a dignidade profissional, ilude a população que a saúde melhorou sem investir na infraestrutura do sistema, além de desconsiderar o critério de meritocracia para aprovação na residência médica e fere a autonomia das universidades.

CARREIRA PÚBLICA: “O Provab é uma medida eleitoral que não resolve o problema a longo prazo. Ele veio em substituição da medida que realmente fixaria médicos no Interior e melhoraria a atenção dada à população que é a criação da carreira de médico, como a de juiz ou promotor”, defendeu Argollo. A criação de uma carreira de estado para médicos é defendida pelo SIMERS e já foi proposta ao governo do Estado e a proposta semelhante está sendo apresentada a diversas prefeituras gaúchas.

Dados do Ministério da Saúde revelam que até abril deste ano, o Rio Grande do Sul, apontava a necessidade de 101 vagas via Provab. Deste total, 32 médicos foram selecionados, dois foram contratados e um estava em processo de contratação, que significa apenas 2,9% da necessidade inicial atendida. No Brasil, no mesmo período, só 5,65% das vagas tinham sido preenchidas. “E o SIMERS prova que o Provab é uma farsa, pois um dos selecionados para trabalhar em Esteio, a 17 quilômetros do Centro de Porto Alegre, é diretor do sindicato”, revelou Argollo. 

FARSA: Para provar que o Provab é apenas uma ferramenta para contratação de médicos sem pagar salários compatíveis em locais com infraestrutura inadequada, um dos diretores do SIMERS se inscreveu na seleção do programa. Detalhe: o profissional tem nove anos de formado, três anos de residência em Medicina Interna e MBA em Gestão de Saúde.  

O médico foi selecionado para trabalhar em posto de saúde em Esteio, cidade a 17 quilômetros da Capital. A unidade não fica em local de difícil acesso e nem no Interior. O profissional não é um recém-formado em busca de bônus para fazer a residência. “Isto prova que o Provab é uma forma de contratar mão de obra barata, sem vínculo empregatício ou chance do profissional construir uma carreira na rede pública de saúde”, analisou o presidente do SIMERS. 

Argollo enfatizou ainda que a Universidade de São Paulo (SP) deliberou, por unanimidade, sua posição contrária à adoção da bonificação de 10% e 20% da nota no processo seletivo da residência médica do Hospital de Clínicas de São Paulo. Outro ponto questionável do programa levantado por Argollo é que os primeiros contratos assinados do Provab foram em abril de 2012 e a próxima seleção de residência médica ocorrerá em janeiro de 2013. Ou seja, estes médicos que entraram no programa, não poderão contar com o bônus de 10% por não terem completado o período de um ano de trabalho.  

CONTRAPONTO: Defensor do Provab, o médico representante dos trabalhadores da saúde no Conselho Nacional de Saúde, Alcides Silva de Miranda, afirmou que o programa é uma política pública de indução que visa interiorização de profissionais da saúde. Miranda que é professor do curso de graduação de Saúde Coletiva da UFRGS,  criticou a rede pública de ensino de Medicina, que no decorrer do curso direciona o aluno precocemente para especialização, fragmentando a noção de atenção integral. 

“A rede de ensino público está formando profissionais para trabalhar na rede privada. As corporações de especialistas são quem definem as bolsas de residência sem levar em conta as necessidades reais do sistema. E apesar de financiar as bolsas, o Estado brasileiro tem sido omisso”, declarou Miranda. Para ele, o Provab é uma iniciativa do Estado de induzir a convivência mínima de egressos dos cursos de Medicina com a realidade da rede pública de saúde do país. No entanto, Miranda reconheceu que o Provab apenas não soluciona o problema da falta de médicos na assistência básica no interior do Brasil. “Nenhuma iniciativa isolada dará conta do problema.É preciso um conjunto de iniciativas integradas”, afirmou.  

ENSINO E INDÚSTRIA: Também na manhã deste sábado, o vice-presidente no Núcleo Acadêmico do SIMERS (NAS), Willian Adami, coordenou a palestra “Relação do Ensino com a Indústria”, que teve a participação do professor da UFRGS Luís Augusto Paim Rhode. No encontro, foi debatido como é possível conciliar a ética profissional com interesses financeiros da indústria farmacêutica.

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