A partir do final de maio, as pacientes de ginecologia da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Restinga, na Zona Sul de Porto Alegre, ficarão desassistidas. Decepcionada com a falta de perspectiva da carreira médica municipal, a única especialista da área acaba de se exonerar.
“Fico triste, pois investi na carreira pública, estudei, fiz concurso. Mas não há sinal de que a situação vá melhorar”, lamenta a médica, servidora da prefeitura de Porto Alegre há seis anos.
Na tarde desta terça-feira (14/5), a diretora do Simers Adriele Andres visitou a UBS Restinga e constatou pessoalmente os problemas que prejudicam a assistência à população. Embora a estrutura física da unidade seja considerada satisfatória, a carência de médicos preocupa. No caso da ginecologia, a unidade chegou a contar com 3 especialistas com contratos de 40 horas cada. A partir de abril, não terá nenhum. Áreas como a pediatria e a clínica geral também apresentaram redução na disponibilidade de médicos nos últimos anos.
Falta de segurança na UBS Restinga
Outro problema que aflige os profissionais da UBS Restinga é a falta de segurança. Trocas de tiros são comuns no entorno da unidade e provocaram o seu fechamento por dois dias no início de abril. De acordo com os profissionais, após este tipo de ocorrência a Brigada Militar costuma reforçar a segurança na região por alguns dias, mas com o tempo, a vigilância volta ao normal e o medo também retorna.
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