Simers cumpre agendas em Ijuí, no Noroeste do RS
Defesa

Simers cumpre agendas em Ijuí, no Noroeste do RS

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22/02/2024 15:00

O diretor da Região Noroeste do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Ricardo Severo, cumpriu agendas na última quarta-feira,21, em Ijuí, com a finalidade de discutir possíveis casos de intromissão do Ato Médico na cidade.

A primeira das agendas, com o vereador e médico Jorge Gilmar Amaral de Oliveira, apresentou ofício informando sobre a ministração de um curso de suturas.

Ao parlamentar foram reforçadas que a redação atual da regra vigente pelo COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) é rasa,pois cita que o ato de sutura autorizado a ser praticado pelos enfermeiros é a popularmente conhecida “sutura simples”, termo genérico e impreciso diante das condições e características anatômicas do corpo humano.

“A preocupação do Simers está na falta de debate acerca desta norma. A falta de debate e a celeridade de viabilizar tal regra coloca, diretamente, em risco a saúde pública, tanto na questão financeira, com possíveis gastos adicionais causados por erros, e também na segurança clínica do paciente exposta a tal procedimento”, explicou Ricardo Severo.

Na sequência, o Simers reuniu-se com o prefeito de Ijuí, Andrei Cossetin, onde foi repassada a pauta da realização do curso de sutura na cidade e os riscos inerentes da prática junto à população e seus prejuízos à saúde coletiva. Ao diretor Ricardo Severo, Cossetin se comprometeu em avaliar e discutir a pauta com o secretário municipal de Saúde. Vale ressaltar que a resolução do COFEN traz ao enfermeiro a obrigação, que o próprio Conselho havia vetado desde 2003, sem exigir dos profissionais comprovação de aptidão técnica para sua realização, gerando grande apreensão quanto à segurança das suturas que podem ser oferecidas à população.

O Ato Obstétrico também marcou presença nas pautas, onde foi apresentado para o Chefe do Poder Executivo Municipal e para o vereador o Projeto de Lei Parto Seguro, que visa trazer maior segurança às gestantes, puérperas e nascituros, evitando práticas sem embasamento científico e visando a redução da mortalidade obstétrica (mãe/feto).

 

Tags: Exercício Ilegal Ijuí Obstetrícia Parto seguro

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