Nesta segunda-feira (15) até quinta-feira (18), entra em campo a terceira fase da ação militar, e o cerco se fechará ainda mais para atacar os focos e exterminar larvas. O presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes, destacou que a participação da entidade se intensifica. "Não podemos dar trégua", disse Argollo.
Ao lado de autoridades como o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, o governador José Ivo Sartori, secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, e o prefeito da Capital, José Fortunati, o presidente do Sindicato citou que a ação da entidade busca auxiliar na produção de materiais e disseminação de informações.
"O zika vírus ameaça uma geração", advertiu o dirigente. A microcefalia, associada ao zika, causa retardo físico e mental, cegueira e até a morte. O governo do Estado mantém a distribuição de panfletos em parceria com o Sindicato Médico. São milhares de materiais que chegam às prefeituras e também a setores de transportes, para repasse a motoristas em pedágios e para usuários de ônibus intermunicipais.
Situação no RS
O último Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (SES), divulgado na sexta-feira passada (12) na Sala de Monitoramento da epidemia do aedes e zika vírus, apontou que, nas primeiras seis semanas de 2016, foram registrados cinco vezes mais casos de dengue confirmados do que o mesmo período do ano passado. Dos 701 casos notificados, 58 foram confirmados, dos quais 22 somente na semana entre 7 e 12 deste mês. Das confirmações, 15 são autóctones (doença contraída no Estado). Em 2015, foram 147 notificações, com 7 casos confirmados.
O Rio Grande do Sul já soma 52 casos suspeitos de febre chikungunya, sem nenhuma confirmação. Das 52 notificações do zika vírus, um caso foi confirmado (na Capital, em 5 de fevereiro, em uma mulher não gestante que contraiu o vírus no Mato Grosso). No Estado, 180 municípios registram a presença do mosquito, sendo que 19 têm casos de dengue confirmados importados e sete de dengue autóctone (Barra do Ribeiro, Guaíba, Ijuí, Panambi, Porto Alegre, São Paulo das Missões e Viamão). As regiões com as maiores taxas de infestação do mosquito são: Metropolitana, fronteiras Noroeste e Oeste, Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí.
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