SIMERS reforça ao prefeito de Pelotas reivindicações da categoria
Representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) reuniram-se, nesta segunda-feira, 18, com o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, para discutir as reivindicações dos médicos municipários. O encontro foi resultado de três semanas de mobilização dos profissionais, inclusive...
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19/04/2016 11:18
Representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) reuniram-se, nesta segunda-feira, 18, com o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, para discutir as reivindicações dos médicos municipários. O encontro foi resultado de três semanas de mobilização dos profissionais, inclusive com o apoio dos vereadores, que retiraram da pauta do Legislativo projetos contrários aos pedidos da categoria.
A comitiva, liderada pela vice-presidente do Sindicato, Maria Rita de Assis Brasil, entregou ao prefeito uma pauta de reivindicações com quatro pontos: o pedido de uma gratificação semelhante ao maior valor pago pelo município, o encaminhamento de um projeto de lei alterando a carga horária dos médicos concursados de 33 para 20 horas semanais, a implantação imediata de uma chefia médica para coordenar os profissionais que exercem suas funções nas unidades básicas de saúde e a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCV) na cidade. O prefeito se comprometeu a analisar os quatro pontos da pauta e dar um retorno ao SIMERS.
De acordo com a vice-presidente do SIMERS, o objetivo do encontro também era de retomar as negociações para a valorização do exercício da Medicina no município. “Atualmente, os profissionais que prestam esse serviço tão fundamental estão desmotivados, e a população precisa desse atendimento”, salientou, acompanhada do representante dos municipários, Luiz Fernando Barbosa de Barros, e do médico Eduardo Rodrigues. Ambos reforçaram que o salário-base da categoria (em torno de R$ 2 mil) é “aviltante” e "injusto".
O prefeito de Pelotas não apresentou nenhuma nova proposta à categoria e reforçou que o máximo que o Executivo pode acrescentar ao salário é um completivo, ou seja, uma complementação salarial. Argumentou que não teria condições de conceder uma gratificação aos médicos por falta de condições financeiras e por questões jurídicas. Segundo ele, o aumento de salário teria que ser repassado a todos os outros servidores. “A criação do completivo é o passo inicial para concedermos uma diferenciação aos médicos”, defendeu. Maria Rita ressaltou que esse completivo não agrada a categoria por ser muito inferior à remuneração atual do mercado e por prejudicar a carreira dos médicos municipários.
Também participaram do encontro a secretária de Saúde de Pelotas, Arita Bergmann; a diretora de Saúde, Ana Costa, e o secretário de Gestão Administrativa e Financeira de Pelotas, Francisco Cruz.
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