Centro Médico Capilé funciona em situação precária

Em visita ao Centro Médico de Especialidades Capilé, em São Leopoldo, na tarde desta quarta-feira 18), o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) identificou a falta de condições de trabalho, segurança e salas de atendimentos subutilizadas. A entidade médica também constatou um baixo número de profissionais para atender a demanda, causando transtornos aos pacientes e médicos. Localizado na região central de São Leopoldo, o Centro Médico Capilé conta com uma estrutura ampla, de cinco andares, com diversos consultórios, porém muitos se encontram desocupados. Os médicos atendem, em média, 30 pacientes em jornada de 20 horas semanais, em sua maioria. Por conta disso, pacientes ficam até cinco meses esperando uma consulta para ortopedia, por exemplo.  O posto não conta com um direção técnica, portanto os especialistas não têm a quem recorrer em caso de problemas. O posto também não conta com informatização e segurança. Médicos precisam fazer os laudos a mão e os relógios de ponto eletrônico estão no local, porém não estão instalados, fazendo com que os horários sejam registrados em um livro ponto.  A entrada do Centro Médico é desprotegida.  Há um vigia na portaria, mas apenas para proteger o patrimônio, Assim funcionários e pacientes totalmente vulneráveis a situações de violência.

Outro grave problema identificado na visita realizada pelo SIMERS foi a falta de água e papel higiênico nos banheiros.  O elevador que opera nos cinco andares do posto está estragado desde o ano passado. Diante de todas essas contrariedades encontradas, o SIMERS irá oficiar a Secretaria Municipal da Saúde, o Conselho Regional de Medicina (CREMERS) e a Vigilância Sanitária.