SIMERS cobra ações que garantam a segurança nas unidades de saúde

Os casos de violência registrados nos postos de saúde de Porto Alegre não são novidades. Desde segunda-feira (26), a unidade da Vila Sargento, no bairro Serraria, está fechada para atendimento à população. O motivo foi mais um caso de violência no entorno do posto, ocorrência que aumenta os índices, de acordo com balanço do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS). No início de junho (6), outro episódio, desta vez no Pronto Atendimento da Vila Cruzeiro do Sul (PACS), expôs a falta de segurança nas unidades. Um homem invadiu o posto e tentou roubar a arma do vigilante. Esse cenário de violência foi tema da reunião extraordinária realizada pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosman) da Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (27). O encontro durou cerca de três horas e contou com a presença de diversas entidades de saúde. O diretor do SIMERS Jorge Eltz apresentou números de casos de violência nas unidades de saúde. Segundo ele, em Porto Alegre, no ano de 2014, ocorreram oito episódios de violência, em 2015 foram 22, em 2016 este índice alcançou 12 e, em 2017, até agora, já ocorrem 9 casos de falta de segurança em postos e unidades de saúde. “Isso é inadmissível, temos que dar um basta. O SIMERS defende a necessidade de reforço policial para garantir a segurança dos profissionais e da população nas unidades de saúde”, disse Eltz. Confira o que disse o dirigente.