SIMERS volta a defender intervenção do Hospital Parque Belém

Enquanto pacientes morrem à espera de leitos em unidades de pronto atendimento de Porto Alegre, mais de 200 leitos seguem ociosos no Hospital Parque Belém. Para tratar da reabertura da instituição, fechada desde maio, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) voltou a defender a intervenção do poder público no local durante audiência promovida pela Frente Parlamentar em Defesa do Hospital Parque Belém, na manhã desta quarta-feira (28). O diretor do SIMERS Jorge Eltz de Souza ressaltou aos presentes, incluindo vereadores, deputados e comunidade, a importância da reabertura do Parque Belém, especialmente por conta da superlotação das emergências hospitalares e dos pronto-atendimentos. Para o dirigente, a superlotação e a falta de leitos nos hospitais transformam os pronto-atendimentos em hospitais clandestinos. “Estamos vendo as pessoas morrendo nas UPAS e nos pronto-atendimentos. A saúde é uma responsabilidade do Estado. É preciso que a prefeitura de Porto Alegre e o Estado tomem uma atitude e promovam a solução para que esse hospital volte a atender a população”, destacou Eltz.

Parceria mediante acordo comercial

Na terça-feira (27), a Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul usou as redes sociais para divulgar a parceria firmada entre a pasta e a Secretaria de Saúde de Porto Alegre. Conforme a nota, no encontro dos secretários João Gabbardo dos Reis e Erno Harzheim, foi pactuado o compromisso pela reabertura do hospital mediante acordo comercial com instituição que queira assumir a gestão do Parque Belém e a atual mantenedora. No entanto, nenhum representante das secretarias compareceu à audiência para anunciar a ação.