Simers debate com provedor situação da Santa Casa de Pelotas
A situação financeira e os problemas enfrentados pela Santa Casa de Pelotas motivaram uma reunião nesta segunda-feira (27) entre a diretora do Simers, Gisele Lobato, e o provedor da instituição, Lauro Ferreira Melo. A entidade médica demonstrou preocupação com algumas...
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28/08/2018 16:12
A situação financeira e os problemas enfrentados pela Santa Casa de Pelotas motivaram uma reunião nesta segunda-feira (27) entre a diretora do Simers, Gisele Lobato, e o provedor da instituição, Lauro Ferreira Melo. A entidade médica demonstrou preocupação com algumas questões, como o fechamento da maternidade – que ocorreu no início do mês – a falta de profissionais para o cumprimento da escala, a ausência de contratos entre a casa de saúde e os profissionais e a falta de retaguarda para os plantonistas responsáveis pelas intercorrências.
O provedor revelou ao Simers que a situação da Santa Casa é complicada e ficou agravada pelo atraso nos repasses do governo do Estado - que ultrapassam os 70 dias –, que motivaram o fechamento de 33 leitos. Para isso, Melo informou que solicitou à prefeitura de Pelotas um adiantamento do valor equivalente a um mês de repasse para tentar contornar a situação. Ele acrescentou que também está tentando a obtenção de recursos federais, por meio de emendas parlamentares, para conseguir quitar dois meses de remunerações dos médicos e ainda pagar funcionários e fornecedores. O provedor disse ainda que teria uma reunião com obstetras e pediatras para apresentar uma minuta de proposta para a formalização dos contratos com esses profissionais, de acordo com as particularidades de cada um.
A diretora do Simers afirmou que a entidade médica pretende contribuir na elaboração dos contratos e complementou que serão feitos esforços políticos para que os recursos das emendas parlamentares sejam obtidos, a fim de ajudar na solução dos problemas financeiros. “Somos solidários à Santa Casa e queremos buscar formas de salvá-la. Nosso interesse é de que os hospitais se mantenham, para o atendimento das comunidades e para que os médicos tenham onde trabalhar. Dessa forma, todos ganham”, declarou.
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