Após atuação do Simers por ataques contra a categoria médica, vereador de Santo Ângelo tem mandato cassado
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Após atuação do Simers por ataques contra a categoria médica, vereador de Santo Ângelo tem mandato cassado

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07/07/2023 15:28

Na manhã de sexta-feira,7, a Câmara de Vereadores de Santo Ângelo, na Região das Missões, cassou, em Sessão Extraordinária do Legislativo, o mandato do vereador Marcos André por quebra de decoro parlamentar. No cerne da denúncia, os ataques contra a honra dos médicos que exercem suas funções na cidade, em especial aos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que foram ridicularizados e ofendidos com palavras de baixo calão pelo agora ex-vereador.

Ao ter ciência dos ataques, o Simers protocolou denúncia por quebra de decoro e que foi sustentada pelo vice-prefeito Volnei Teixeira, que tornou-se o denunciante, de fato, da ação perante a Câmara Municipal. Marcos André foi denunciado em março deste ano após gravar vídeos na UPA 24 Horas. O vice-prefeito Volnei Teixeira o denunciou entendendo ter ocorrido abusos, ofensas a servidores e denúncias falsas quanto ao atendimento e o trabalho realizado na Unidade.

Reprodução/Facebook/Câmara Municipal de Santo Ângelo

O parecer da Comissão foi lido pela relatora, vereadora Jaqueline Possebom (PDT), apontando que Marcos André teve uma postura não condizente com o que se espera de um vereador.

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), por meio de seu diretor da Região Noroeste, Ricardo Severo, e de seu Delegado Sindical Nelson Dutra, agradece os vereadores pelo acolhimento da denúncia e sua aprovação por 14 votos no Plenário da Casa. O Simers também saúda o vice-prefeito por compreender a gravidade dos fatos e recolocar o respeito à categoria médica.

Votaram pela cassação: André Pedroso (PRTB), Carlos Gonçalves (PRTB), Carlos Roberto (PRTB), Flávia Stringhari (PDT), Gilberto Corazza (PT), Jaqueline Possebom (PDT), João Cardoso (União Brasil), Lúcia de Lima (PTB), Márcio Antunes (MDB), Maurício Loureiro (PDT), Vando Ribeiro (MDB), Pedro Waskiewicz (PSD), Rodrigo Flores(PDT) e Simone Lunkes (PDT).

Tags: Violência contra os médicos Assédio Santo Ângelo

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