Os médicos obstetras e pediatras que desempenham sobreaviso na Santa Casa de Misericórdia de Santa Vitória do Palmar, no Sul do Estado, decidiram paralisar suas atividades em trinta dias, em 24 de abril. A comunicação oficial foi encaminhada à Administração do Hospital, além da Secretária da Saúde, a Promotoria de Justiça (MP) e o Cremers.
A administração do Hospital, ciente da situação quanto aos valores recebidos pelos profissionais, além dos problemas estruturais da instituição, que são crônicos e afetam o desempenho das atividades medicas com segurança, foi oficiada, ainda em 2022, sobre a situação da desvalorização dos rendimentos dos médicos, que já estão abaixo do praticado pelo mercado, bem como de outras demandas paralelas e de ordem estrutural.
Sabendo do impacto que isso pode gerar junto à população do extremo sul e, também do Uruguai, os médicos salientam que, representados pelo Simers, já haviam conversado com a administradora da Santa Casa, mas que nada modificou-se.
"A paralisação das atividades dá-se pelo silêncio desrespeitoso ao corpo de profissionais. A postura de indiferença adotada pela Instituição demonstra sua completa deficiência e desrespeito com à população, além de não buscar alternativas que visam a modernização e melhorias do fluxo de caixa da Santa Casa"*, disse Daniela Alba, diretora da Região Sul do Simers.
O Simers reitera sua posição de diálogo permanente e busca uma saída positiva sobre a situação.
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