O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes, voltou a cobrar das autoridades, nesta terça-feira, 19, a adoção de policiamento ostensivo nos hospitais e postos de saúde da Capital, além de um controle mais rigoroso na entrada de visitantes. A manifestação foi feita após mais uma ocorrência policial em uma instituição de Saúde da Capital, que colocou em risco pacientes, médicos e a população. Um homem armado efetuou disparos dentro da emergência do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre, na tarde desta terça-feira. De acordo com a Brigada Militar, o objetivo do criminoso era executar um paciente que recebia atendimento no local. O homem teria entrado no hospital se passando como paciente, dando um nome falso, e conseguiu acessar o setor de emergência após passar pela triagem. Segundo testemunhas, pelo menos seis tiros foram disparados. O atirador conseguiu fugir.
Este é o segundo caso nesta semana envolvendo instituições de saúde. Na segunda-feira, um tumulto foi registrado no Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), por causa da mudança da forma de atendimento. No mês passado, um paciente foi executado dentro do Hospital Cristo Redentor, na zona Norte.
Paulo de Argollo Mendes compareceu prontamente ao local e, em entrevista coletiva à imprensa, e reforçou sua preocupação com a escalada da violência na Capital, especialmente envolvendo hospitais e postos. Ele voltou a defender a adoção de policiamento ostensivo nesses locais, porém, não de guardas terceirizados, e sim, de integrantes da Guarda Municipal ou da Brigada Militar. "Comparo o que está acontecendo aqui com a situação do Rio de Janeiro, onde quem sai de casa não sabe se volta. O governador Sartori não tem controle da situação no Estado e os marginais não têm mais respeito", afirmou.
Argollo acrescentou que o SIMERS possui um Grupo de Trabalho voltado especificamente para debater e trabalhar soluções para os problemas de violência. Entre as medidas estão a adoção de câmeras de vigilância externa e de videomonitoramento. Além disso, o Sindicato defende a instalação de sistema de identificação com catraca e detector de metais nesses locais.
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