Canoas: Atraso no pagamentos dos médicos leva a restrições nas cirurgias do HPSC

O atraso no pagamento dos médicos que prestam serviços via pessoa jurídica no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) resultou na restrição nas cirurgias eletivas chamadas de segundo tempo, o que vem ocorrendo desde sábado, 16. De acordo com a diretora da região Metropolitana do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Daniela Alba, a decisão dos profissionais se deve a falta do repasse integral da Prefeitura Municipal ao Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (Iahcs), gestor do hospital e responsável pelos pagamentos. “Apenas as cirurgias de urgência e emergência de alta e média complexidade estão sendo realizadas”, esclarece.

Daniela explica que são cerca de 90 médicos com os honorários atrasados, referentes aos mês de novembro e que totalizam R$ 400 mil por mês, aproximadamente. “Infelizmente, essa é uma situação que vem se repetindo não só no Pronto Socorro, mas nos demais hospitais que dependem dos recursos da prefeitura. E não só os médicos que são prejudicados. Toda a população que depende do atendimento acaba sofrendo. No caso do HPSC, a maioria dos pacientes são vítimas de acidentes de trânsito, quedas e queimaduras”, afirma.

O Pronto-Socorro Prefeito Dr. Marcos Antônio Ronchetti de Canoas completou 18 anos em dezembro e é referência para 102 municípios, com uma média de 4.500 cirurgias realizadas por ano.