Os médicos do Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPS) realizarão uma mobilização pacífica nesta quinta-feira, 14, a partir das 14h, em frente à instituição, para chamar a atenção da população, autoridades e gestores públicos para a grave situação enfrentada na unidade. De acordo com o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcos Rovinski, a mobilização surge em um contexto de reiterados atrasos nos pagamentos dos profissionais e diante de condições insustentáveis de trabalho e acomodações.
Os médicos relatam a falta de insumos essenciais para o atendimento adequado da população, estruturas físicas deficitárias, a exemplo da sala de descanso dos profissionais (fotos) e a ausência de um ambiente que permita o cumprimento de suas funções com a dignidade e segurança que o exercício da medicina exige. Desde a enchente de maio, cerca de 200 médicos estão alocados no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) e dividem o espaço com os demais colegas.
“Com esta mobilização pacífica, os profissionais do HPS de Canoas buscam dialogar com as autoridades responsáveis e alertar a comunidade para a urgência de soluções que garantam o respeito aos direitos dos médicos, bem como a qualidade do atendimento aos pacientes que dependem do sistema de saúde pública”, afirma o presidente do Simers.
Médicos prestadores de serviço
Desde o primeiro minuto desta quinta-feira, os cerca de 70 médicos prestadores de serviço iniciaram um movimento de suspensão dos atendimentos por cinco minutos a cada hora trabalhada devido ao constante atraso nos pagamentos. A mobilização não vai afetar o atendimento dos casos de urgência e emergência, mas é um alerta para o descaso vivido pelos profissionais. Eles só receberam metade do mês de setembro e o mês de outubro já vence no dia 15 de novembro.
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