O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) recebeu retorno da Casa Civil do RS, nesta quinta-feira, 26, sobre os questionamentos feitos a respeito da reabertura integral do Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC). O documento, enviado pelo Departamento de Gestão da Atenção Especializada (DGAE) para o Gabinete da Secretaria Estadual de Saúde (SES), se refere envio de ofício junto ao Executivo gaúcho no último dia 24, assinado pelo Simers e mais oito entidades, pedindo a ação do governo para garantir a reabertura integral do Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC). O mesmo ofício também foi encaminhado ao governo federal, por meio da Secretaria para Apoio à Reconstrução do RS e do Ministério da Saúde, bem como à Secretaria Estadual da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde de Canoas.
Para o coordenador da Região Metropolitana do Simers, Daniel Wolff, a resposta do Estado aponta o que foi feito para garantir o reforço na assistência à população no período de inatividade do HPSC, além do aporte de recursos federais intermediados ao município, para viabilizar a compra de equipamentos e materiais ao hospital. Entretanto, o Simers defende que os esforços devam ser para uma abertura integral com brevidade, uma vez que a retomada parcial não vai atender a demanda de um atendimento de Pronto-Socorro para mais de 100 municípios.
“Na resposta encaminhada pela Casa Civil, recebemos informações de que os governos estadual e federal já enviaram verbas significativas para o município. Mas vamos continuar acompanhando esse trabalho de reestruturação do hospital e também buscar saber o que a Prefeitura de Canoas está fazendo para que isso aconteça, pois defendemos que é fundamental a reabertura do hospital de forma integral e o mais rápido possível, para que o Pronto-Socorro volte a ser referência para cerca de três milhões de pessoas”, destaca o diretor do Simers.
Abrace o HPSC
O Hospital de Pronto Socorro foi inundado durante a enchente que atingiu Canoas, no começo de maio. A água chegou a dois metros de altura no prédio e comprometeu todo o primeiro pavimento, resultando em perdas que ultrapassam os R$ 37 milhões. No dia 27 de agosto, o Simers promoveu um grande abraço ao hospital, quando mobilizou diferentes entidades da Saúde e segmentos da sociedade para a urgente necessidade de reabertura do HPSC. A iniciativa reforçou a importância da retomada de uma instituição que atende cerca de 4,2 mil pacientes por mês, cujo fechamento sobrecarrega outros hospitais que não possuem acesso rápido a cuidados de emergência.
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