O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esteve no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), em Canoas, para conversar com os médicos prestadores de serviço que, desde o início desta terça-feira, 5, suspenderam as cirurgias e consultas eletivas na instituição, atendendo apenas aos casos de emergência. A decisão é resultado do atraso nos pagamentos e da falta de um calendário para a quitação dos valores. Hoje, cerca de 100 profissionais atuam nas mais diferentes especialidades e são responsáveis por quase a totalidade dos atendimentos e procedimentos agendados. Duas especialidades estão sem receber a segunda parcela dos serviços prestados em julho, sendo que está em aberto para todos o mês de agosto e setembro já vence no próximo dia 10.
Durante a visita, o coordenador da Região Metropolitana do Simers, Daniel Wolff, também conversou com a gestão do hospital, reforçando a necessidade urgente de um cronograma de pagamento para a retomada do atendimento eletivo. “O Simers havia notificado os gestores do hospital e da Saúde de Canoas sobre a gravidade da situação e o risco de os profissionais aderirem ao movimento. Além disso, faltam insumos para anestesia e traumato-ortopedia, que garantam o exercício seguro da Medicina. Sem falar nos médicos contratados, que estão com o pagamento em dia, mas o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço não é feito há cinco anos pelo empregador”, afirma Daniel.
De acordo com a gestão do HNSG, ainda hoje será elaborado um calendário com a previsão de quitação dos valores em aberto até o final do ano. Com o documento em mãos, o Simers vai chamar os médicos para uma nova Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e, desta forma, definir as próximas ações da categoria.
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