O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) já formalizou ao Conselho Regional de Medicina do RS (Cremers), às Secretaria Estadual e Municipal da Saúde, bem como à Justiça do Estado sobre a necessidade urgente de um plano de contingência para definir a situação dos médicos e demais profissionais da saúde do Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC), os quais estão alocados em outros hospitais. Na última quinta-feira, 6, o diretor do Simers, Gilberto Schwartzmann, visitou o Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) e conversou com médicos do HPSC que ali atuam, os quais relataram as dificuldades enfrentadas e que colocam em risco a assistência aos pacientes de trauma.
O Simers ouviu os coordenadores de diversas especialidades do HPSC sobre a situação após um mês da nova realidade junto ao Nossa Senhora das Graças. De acordo com o diretor do Simers, os médicos encontram obstáculos para exercer a Medicina e o atendimento de forma plena. São problemas desde a falta de materiais, de equipamentos de uso individual, de fluxos de atendimento e de alojamento para os profissionais, bem como a dificuldade de acesso a exames de radiologia 24h.
“O Simers lamenta a falta de orientação do empregador e a formalização da presença dos profissionais dentro do Hospital Nossa Senhora das Graças, uma vez que a previsão de reabertura do HPS é de, no mínimo, seis meses. A instituição que é referência para 150 municípios, neste momento, não existe mais. Por isso, Canoas precisa informar ao estado de que não tem condições de seguir sendo referência diante desta situação”, salienta Schwartzmann.
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