Canoas: Simers busca informações sobre pagamentos dos médicos com a gestão do HPS
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Canoas: Simers busca informações sobre pagamentos dos médicos com a gestão do HPS

Atrasos afastam especialistas e comprometem a composição das escalas para fevereiro

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14/01/2025 16:52

A falta de solução para reverter os atrasos nos pagamentos dos médicos prestadores de serviço do Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Canoas - que chega a quase três meses - motivou a reunião entre o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e a direção do Instituto Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS), responsável pela gestão do hospital, na tarde desta terça-feira, 14. A agenda ocorreu no prédio do HPS, que está em reforma desde o final do ano passado para ser reaberto ainda neste semestre.

A coordenadora da Região Metropolitana do Simers, Alessandra Felicetti, conversou com o diretor administrativo do IAHCS, Marcelo Elisio Oliveira, o diretor-executivo, Sérgio Ruffini, e o diretor técnico do HPSC, Álvaro Fernandes. Ela reforçou a insatisfação dos médicos com a irregularidade nos pagamentos e a falta de perspectiva para a quitação dos débitos, referentes a 25% do mês de outubro, assim como a totalidade de novembro e dezembro já deveria ser paga dia 15 de janeiro. O problema vem afastando os especialistas da atuação no hospital e compromete a formação das escalas para o próximo mês.

“A direção do IAHCS nos sinalizou que há uma intenção da Prefeitura de Canoas em realizar um aporte de recursos entre hoje e amanhã. Mas, infelizmente, já são cinco meses de atraso nos repasses ao Instituto, em um valor que ultrapassa R$ 40 milhões devidos aos médicos prestadores de serviço. Temos que unir esforços para acharmos uma solução para esse problema que já é crônico e afasta os especialistas do HPS. O que vemos é um hospital com um corpo clínico altamente capacitado sendo desmantelado. Quem paga o preço é a população de mais de três milhões de pessoas assistidas pelo Pronto-Socorro”, pontua a diretora do Simers.

O HPS foi atingido pela enchente de maio e é o único hospital do Estado que ainda não reabriu as portas depois da tragédia. De lá para cá, a equipe vem atuando dentro do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), o qual não tem a estrutura para atender os casos de trauma com a agilidade necessária e fundamental para salvar vidas. No final de setembro, uma equipe terceirizada iniciou o serviço de Pronto-Atendimento, o qual foi encerrado em dezembro devido às obras, e nunca recebeu pelo trabalho prestado.

 

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