O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esteve em Canoas, na manhã desta segunda-feira, 3, para conversar com os médicos do Hospital Universitário (HU) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boqueirão. As duas unidades, somadas ao Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) e a recém reinauguração da UPA Niterói, concentram a demanda de atendimentos de urgência e emergência no município castigado pela enchente de maio, com 44% da população atingida. Canoas está atrás apenas de Eldorado do Sul, onde 88% dos moradores foram afetados.
A primeira visita aconteceu no HU, quando a diretora do Simers, Bruna Favero, esteve reunida com o diretor do hospital, Carlos Cereser, com o diretor técnico, Cristiano De Leon, e com o gestor João Potrich. Ela buscou informações sobre a atual situação do atendimento, onde todos os 40 leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulto estão ocupados. “Nós também ouvimos os médicos e estamos preocupados com o aumento das vagas para atender a demanda sem o número suficiente de profissionais nas equipes. Como, por exemplo, de técnicos de enfermagem, o que compromete a assistência”, afirma Bruna.
Em seguida, o Simers foi até a UPA Boqueirão, a única unidade das três existentes que não foi fechada devido ao alagamento em Canoas. Durante a visita, foi informado ao Sindicato Médico que o local vai dividir os atendimentos com a UPA Niterói. Entretanto, faltam antibióticos e insumos para suprir o grande número de pacientes. “Neste momento, a cidade conta apenas com três estruturas de urgência e emergência, mais o Nossa Senhora das Graças, para absorver os pacientes de toda uma região, onde o Hospital de Pronto-Socorro parou de funcionar. Porém, a falta de medicações não se justifica colocando a vida de pacientes em risco.” alerta a diretora.
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