Médicos reavaliam restrição nos atendimentos em Canoas
A Luta

Médicos reavaliam restrição nos atendimentos em Canoas

Os médicos ligados ao Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) decidiram nesta quinta-feira (11) suspender a restrição aplicada aos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na instituição e nas UPAs Caçapava e Rio Branco....

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11/01/2018 17:02

Na assembleia, médicos decidiram normalizar atendimentos pelo menos até o dia 25/janeiro.
Na assembleia, médicos decidiram normalizar atendimentos pelo menos até o dia 25/janeiro.
Os médicos ligados ao Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) decidiram nesta quinta-feira (11) suspender a restrição aplicada aos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na instituição e nas UPAs Caçapava e Rio Branco. A decisão foi tomada em assembleia no auditório do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), a partir da sinalização de que o Gamp buscará negociar com a Prefeitura de Canoas mais condições financeiras para manter o funcionamento dos serviços. Caso a negociação não prospere, o grupo cogita encerrar o atendimento de algumas especialidades. Os médicos decidiram também que farão nova assembleia no dia 25 de janeiro, quando esperam receber uma posição do Gamp quanto às reivindicações. O superintendente do grupo, Diego Bastos, prontificou-se a buscar uma reunião entre o Gamp e a Prefeitura, com a participação do Simers e dos médicos, para discutir as alternativas de solução para o problema. A pressão feita pelos médicos e pelo Simers, porém, tem surtido efeito. Presente na assembleia, Bastos informou o pagamento dos salários atrasados para os médicos celetistas e também de parte do 13º salário de 2017. Além disso, comunicou que os valores relativos ao FGTS, que nunca haviam sido depositados, começaram a ser pagos neste mês, de forma parcelada. Apesar desses pequenos avanços, o Simers alerta que a situação das unidades de saúde em Canoas ainda é precária. Os médicos que prestam serviços como Pessoa Jurídica estão sem receber as remunerações desde agosto de 2017. Ainda há desabastecimento de medicamentos e materiais básicos para o exercício da Medicina. Como se não bastasse, o Gamp tem se mobilizado para calar o Simers e desmobilizar os médicos. “No dia 25, caso não ocorra nenhum avanço nas negociações, o corpo clínico vai tomar uma nova atitude, provavelmente, uma paralisação”, afirmou a diretora do Simers, Gisele Lobato. A entidade médica ressalta que, em inúmeras ocasiões, vem buscando um encontro com a Prefeitura e a Secretaria de Saúde, que continuam se isentando de suas responsabilidades perante a Saúde de Canoas.
Tags: HPSC Gamp

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