A Sociedade Sulina Divina Providência reluta em assumir a gestão do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), o Gracinha, em Canoas. A informação foi apurada pelo Simers na noite desta segunda-feira (28). A expectativa era de que o grupo passasse a administrar o hospital até o final de janeiro. O motivo não ficou totalmente esclarecido.
Diante da potencial negativa nas negociações, o Simers manifesta sua apreensão pela incerteza e risco de desassistência à população de Canoas e arredores. “É inconcebível que a população de Canoas e os médicos do HNSG não tenham a certeza da continuidade do funcionamento da instituição”, declarou o diretor do Simers e presidente da SOMEDICA, Edílson Machado.
As dívidas e as falhas de gestão levaram o Gracinha a uma crise financeira e iminente risco de fechamento. Desde meados de 2018, o Simers acompanha as negociações, que foram mediadas no Ministério Público do município, e as mobilizações dos médicos do hospital. Há relatos de falta de estrutura, equipamentos e profissionais para dar conta da demanda, bem como de atrasos de até um ano nos pagamentos de procedimentos. Os programas de residência médica correm sérios riscos de fechamento e os atendimentos foram reduzidos, inclusive na oncologia.
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