O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) acompanha de perto o verdadeiro colapso da saúde de Alvorada, semelhante ao contexto geral vivenciado nos últimos meses na Região Metropolitana do estado. O diretor-geral do Simers, Fernando Uberti, que vem coordenando a atuação da entidade nesta pauta, esteve presente nesta segunda-feira, 1º, no hospital, assim como a diretora Bruna Favero e setores técnicos. Na oportunidade, foram constatados diversos problemas para o exercício profissional de diversas categorias e para a assistência em saúde, como a falta de recursos humanos para o atendimento à população. De acordo com Uberti, uma situação que já vem sendo alertada pela entidade desde o ano passado, quando se iniciou a crise nos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha.
De acordo com o diretor-geral do Simers, a visita técnica realizada no começo da manhã revelou problemas graves, como a falta de obstetras e a insuficiência de novos funcionários, com profissionais sem saber quem assumiria o novo plantão. “Infelizmente, isso não é novidade, uma vez que não houve uma transição planejada. Por isso, é fundamental falarmos que o grande responsável por esta situação é o governo do estado. Não houve previsibilidade para as questões trabalhistas e já entramos na Justiça para suspender essa transição e fazermos as coisas de forma minimamente planejada. O que houve foi uma transição de ontem para hoje, sem qualquer planejamento quanto à continuidade da assistência, e, obviamente, colocando em risco a vida das pessoas”, destacou.
Uberti também lamentou a fala da secretária de Saúde do RS, Arita Bergmann, dizendo que o estado não contrata pessoas, e, sim, serviços. “Ao dizer isso, o governo gaúcho se isenta da sua responsabilidade de gestão. E o Sindicato Médico afirma que o hospital é feito por pessoas, que são os profissionais que estão se dedicando ao Hospital de Alvorada, alguns deles há mais de 20 anos, e também são pessoas os pacientes atendidos. Nós estamos aqui lutando por essas pessoas e vemos que o mesmo vai se repetir, já na próxima semana, no hospital de Cachoeirinha”, enfatizou o diretor-geral do Simers.
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