Casos de Gripe A vêm diminuindo no estado

Normalmente se espera que com a chegada do frio comece aumentar a circulação viral, mas esse ano houve uma situação atípica, o vírus circulou mais cedo. “O vírus H1N1 começou de modo precoce, em março, no estado de São Paulo. O pico no Rio Grande do Sul foi em abril e maio. Atualmente já são 8 semanas com redução do número de casos. Nos outros anos, o pico foi em julho”, destaca a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marilina Bercini. Cerca de 3 milhões de gaúchos foram vacinados contra a Gripe A, entre 25 de abril e o fim de maio. “Isso impactou a circulação viral. A população vacinada é como uma barreira para o vírus”, diz Marilina. Não há mais vacinas disponíveis nos postos de saúde e nem na rede privada. Para as pessoas que não conseguiram a imunização a saída são as dicas de prevenção: lavar sempre as mãos; evitar espirrar em cima de outras pessoas e em objetos. Para isso é recomendável usar lenço descartável ou até mesmo a própria roupa. Também é importante não compartilhar copos e talheres; ventilar o ambiente; manter uma alimentação saudável e ingerir bastante líquidos. Os doentes devem ser afastados dos ambientes coletivos por uma semana para não contaminar os demais. Marilina destaca os sintomas da Gripe A e ressalta que ao apresentar qualquer um desses sinais é importante procurar um médico. “O portador do H1N1 geralmente sente dores no corpo, indisposição, vontade de ficar na cama e febre alta”, explica. Do começo do ano até agora foram registrados 1.133 casos de Gripe A no estado, com 178 mortes. A Região Metropolitana concentra o maior número de casos, seguido da região da Serra e das Missões.