Os remédios estão 12,5% mais caros desde o dia 1º de abril, mas infelizmente não é mentira. O aumento ficou acima da inflação, fato que não ocorria há dez anos e atinge todos os medicamentos com preço controlado pelo governo....
Compartilhe
07/04/2016 12:22
Os remédios estão 12,5% mais caros desde o dia 1º de abril, mas infelizmente não é mentira. O aumento ficou acima da inflação, fato que não ocorria há dez anos e atinge todos os medicamentos com preço controlado pelo governo. O reajuste vai apertar o orçamento dos cidadãos, especialmente para quem faz uso contínuo ou até mesmo para os consumidores pontuais.
A justificativa para o reajuste são fatores que incluem a produtividade da indústria e variação de custos dos insumos, além da concorrência do setor. O cálculo foi feito com base no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve uma taxa de 10,36% entre março do ano passado e fevereiro deste ano.
Como driblar este aumento? A orientação é comparar os preços. Existem também os medicamentos genéricos e similares. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento genérico deve ser, no mínimo, 35% mais barato que o convencional.
Outras formas de garantir desconto nos remédios:Medicamentos gratuitos - Através do Sistema Único de Saúde (SUS), é possível adquirir medicamentos de uso contínuo ou de alto custo mediante apresentação de receita médica. A lista é disponibilizada pelo Ministério da Saúde. O programa “Saúde Não Tem Preço” distribui remédios para asma, hipertensão e diabetes. Para retirar, basta procurar redes credenciadas pela Farmácia Popular.
Até 90% de desconto - Nas farmácias que aderem ao “Aqui Tem Farmácia Popular” é possível comprar 112 tipos de medicamentos com até 90% de desconto. O programa fornece analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e outras opções de remédios mais consumidos. Para retirar os remédios é necessário apresentar documento de identidade com foto, CPF e receita médica.
Planos de saúde - Para quem tem plano de saúde, uma das alternativas é procurar por descontos oferecidos pelos convênios. Nesse caso, as seguradoras podem oferecer abatimentos que variam entre 5% e 65% nos preços medicamentos.
Com informações de Estadão e Folha de São Paulo.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.