O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) alerta que cerca de 100 médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24h Niterói, Rio Branco e Boqueirão correm o risco de perder seus postos de trabalho a partir das 19h do dia 18 de novembro. A situação também afeta quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps), pois a empresa responsável pelos serviços médicos decidiu rescindir o contrato com o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano (Ibsaúde), que administra essas unidades. O motivo é o constante atraso nos repasses de recursos para que a empresa possa quitar as remunerações dos profissionais e a falta de previsibilidade para regularizar a situação.
“A falta de repasses já acendeu o sinal vermelho na Saúde de Canoas, a exemplo do que vem acontecendo nos hospitais da cidade. Agora é a vez dos médicos das UPAs serem afetados e isso reflete, diretamente, na assistência à população. Vamos reunir os médicos em Assembleia Geral Extraordinária nesta quinta-feira, dia 21, para repassar as informações e para que eles possam deliberar sobre o que poderá ser feito”, afirma o presidente do Simers, Marcos Rovinski.
O Simers se reuniu com médicos das UPAs na semana passada, que relataram terem recebido em agosto a última remuneração integral. Além disso, vai cobrar um calendário para a quitação dos repasses. Situação que também será comunicada ao Conselho Regional de Medicina (Cremers), Ministério Público e Prefeitura Municipal.
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