O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) vai solicitar uma nova reunião com o governo gaúcho para saber mais informações sobre o possível reajuste aos médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde), no contexto da proposta de reestruturação da autarquia, apresentada nesta semana. A afirmação foi feita pelo presidente da entidade médica, Marcos Rovinski, durante a Audiência Pública realizada pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado, na sede da Associação Médica do RS (Amrigs), na noite desta terça-feira, 18.
"Estamos pedindo para que o governo nos receba, novamente, para podermos quantificar os impactos desse projeto para recuperar uma defasagem de 12 anos nos valores pagos aos médicos credenciados. Isso porque não vimos nada de concreto até agora", afirmou Rovinski.
Para o diretor-geral do Simers, Fernando Uberti, ainda falta clareza do governo em relação à categoria médica: “Mesmo que o governador tenha afirmado que a recomposição da remuneração de consultas e procedimentos médicos deve ter reajuste entre 50% e 75%, consideramos que ainda falta clareza quanto aos números e outras demandas da categoria, como a participação das entidades médicas no Conselho de Administração do Instituto. Falta uma sinalização mais consistente do governo estadual, compatível com a importância dos médicos para a funcionalidade e sustentabilidade do IPE", afirmou Uberti.
A iniciativa do deputado estadual Dr. Thiago Duarte deu continuidade a uma série de ações da categoria e da Frente Pró-Saúde do RS, formada por entidades do setor para tratar da crise no plano assistencial dos servidores do Estado. Hoje, os médicos credenciados se encontram paralisados e seguem atendendo apenas urgência e emergência pelo convênio até 2 de maio, quando acontece uma nova Assembleia Geral Extraordinária da categoria, para definir os rumos do movimento.
Presenças
Participaram da Audiência Pública o presidente e o vice-presidente da Amrigs, Gerson Junqueira Jr. e Paulo Morassuti; o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Carlos Sparta; o presidente da Federação das Santas Casas, Luciney Bohrer; o presidente em exercício da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), Odacir Rossato; o presidente do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS (Sindiberf), Ricardo Engler; o médico do Hospital Ernesto Dorneles (HED), Guilherme Sandermann; representantes das sociedades de especialidades, de hospitais da Capital, do Interior e de deputados estaduais.
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