O município de Lagoa Vermelha sediará nesta quarta-feira, 15, assembleia regionalizada do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) com médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE-Saúde). O encontro, que contará com a presença de diretores regionais e delegado e se repetirá na quinta-feira 16, em Guaporé, servirá para que a entidade apresente a mobilização que está sendo feita, como a união com outras entidades médicas (Amrigs e Cremers), contatos com o governador e secretários estaduais e ouvir os relatos e sugestões dos profissionais do interior. Também na quarta-feira, em conjunto com o Sindicato dos Médicos de Santa Maria (Sindomed RS), haverá assembleia com médicos credenciados da cidade.
“A crise do IPE-Saúde está impactando diretamente mais de sete mil profissionais que atuam na instituição, o que representa cerca de 20% do total de médicos no Estado. Mobilizamos a categoria para que juntos enfrentemos e pressionemos o Governo por uma solução”, afirma o diretor do Interior do Simers, Luiz Alberto Grossi. Ele lembra que já houve uma assembleia no dia 2 de março onde participaram 250 médicos e foram estabelecidas algumas ações a serem feitas como forma de pressão.
Para Grossi, o intuito é garantir a valorização dos profissionais e uma assistência de qualidade aos usuários do IPE-Saúde. “A entidade está colocando os seus diretores, delegados e toda a estrutura à disposição neste processo. Além de Lagoa Vermelha e Guaporé, vamos fazer outras reuniões em outras cidades e buscamos, também, o apoio da comunidade. Já temos a promessa do Governo que nos apresentará, nas próximas semanas, o projeto de a reestruturação do Instituto. Permaneceremos negociando, mas contamos com o apoio de todos”, destaca.
Os debates com a categoria médica serão conduzidos pelos diretores do Simers em Lagoa Vermelha, Rodrigo Baggio e Werner Izolan, em Guaporé. A coordenação das assembleias dos dois municípios será realizada pela diretora da Região Norte da entidade médica, Sabine Chedid. “Esse é um importante passo que a categoria está dando, mostrando sua força e indignação quanto aos valores praticados pelo Instituto. As Assembleias trazem mais legitimidade ao processo e auxiliam a interiorizar e qualificar o debate acerca da pauta, que é relevante à sociedade e, principalmente, aos médicos credenciados”, justificou a diretora.
O fim do congelamento de mais de uma década nos honorários pagos aos procedimentos médicos e hospitalares, descredenciamento e uma possível suspensão de 60 dias no atendimento — caso as demandas não sejam atendidas — fazem parte das ações aprovadas na assembleia. As assembleias serão abertas com vídeo do presidente do Simers, Marcos Rovinski.
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