Os médicos do Corpo Clínico do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), de Cruz Alta, podem paralisar as atividades caso os pagamentos mensais futuros não passem a ser quitados com regularidade já à partir do mês de novembro. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada na quinta-feira (27), na sede da instituição médica, e promovida pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS).
Os profissionais deram prazo até 10 de novembro para que a direção do hospital se manifeste sobre os atrasos, que já atingem dez meses, além de posicionamento acerca do pedido de regularização dos próximos salários. Caso não ocorra nenhum retorno, os médicos pretendem fazer nova assembleia, na qual podem decidir pela paralisação dos atendimentos.
Os médicos também decidiram exigir da direção do HSPV que os valores atualmente em atraso sejam quitados durante o ano de 2017, em doze prestações mensais, iniciando-se os pagamentos em janeiro. Além disso, acertaram que não irão ajuizar nenhuma ação judicial de cobrança dos valores em atraso, pelo menos por enquanto. A Assessoria Jurídica do SIMERS informou, ainda, que os médicos solicitaram a abertura de expediente junto ao Ministério Público da cidade, para que tome ciência a respeito da retenção por parte do HSVP dos repasses de origem municipais, estadual e federal, que são aportadas ao hospital e não repassadas aos médicos.
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