Um cumprimento, uma demonstração de afeto, uma maneira de consolar e de se conectar com os outros. Esses são alguns dos motivos pelos quais as pessoas abraçam, mas, no fim, a maioria faz esse gesto simplesmente para se sentir melhor.
Há anos campanhas como "Free Hugs" (Abraços Grátis), em que grupos de pessoas oferecem abraços a desconhecidos, se tornaram famosas. Porém, além do senso comum que "abraço faz bem", há cientistas pesquisando o efeito do abraço no corpo do ser humano.
As pesquisas ainda são recentes e limitadas, mas cientistas do Touch Research Institute (Instituto de Pesquisa do Toque) da Universidade de Miami, da Universidade de Carnegie Mellon na Pensilvânia e da Universidade da Carolina do Norte concluíram que, sim, o abraço tem efeitos no corpo humano e faz bem para a saúde.
As pesquisas do Touch Research Institute mostram que o toque, principalmente o abraço, acalma o sistema nervoso, diminui a pressão sanguínea e o nível dos hormônios cortisol e norepinefrina - conhecidos como hormônios do estresse que debilitam o sistema imunológico. De acordo com a diretora do Instituto, Tiffany Field, o que acontece é que, ao abraçar, receptores que ficam embaixo da pele são estimulados e isso leva a uma série de eventos, incluindo um relaxamento de todo o corpo.
O abraço estimula a liberação de ocitocina, dopamina e serotonina - que são responsáveis por uma série de benefícios ao nosso corpo, além de sensações agradáveis de felicidade e prazer. Nos estudos, foram identificados a melhora do sistema imunológico, dos sintomas da depressão, diminuição de dores em geral, diminuição dos batimentos cardíacos e da pressão sanguínea.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.