Dia do Trabalhador

Comemorado neste 1° de maio, o Dia do Trabalhador marca a luta pela garantia de direitos e igualdade para profissionais de todas as categorias e, nesse contexto, nem sempre as mulheres encontram um cenário favorável. Mas, no Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) isso ocorre de modo bastante diferente, onde as mulheres são maioria no quadro de funcionários. Na gestão, são elas que ocupam o maior espaço e, por consequência, recebem os salários mais altos.

A data alusiva aos trabalhadores é celebrada no Brasil e em vários países. E as entidades sindicais, que batalham por condições de trabalho adequadas, remuneração condizente com a função e a defesa da prática profissional ganham destaque. Neste dia, são relembradas as conquistas, mas, também, são reforçadas as necessidades atuais dos trabalhadores, como a equidade de remuneração da força de trabalho feminino.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, 53,3% das mulheres estavam no mercado de trabalho, enquanto os homens representavam 73,2%. Em cargos de gestão, a diferença também é grande. Segundo IBGE, 60,7% são ocupados por homens e 39,3% por mulheres. As estatísticas também apontam para a desigualdade de salários, mesmo exercendo a mesma função. Em 2022, as mulheres ganharam 21,2% a menos do que os homens.

Gestoras que atuam no Simers: Simone Correa - Superintendente; Adriana Fraga - Coordenadora ADM e Pessoal; Dione de Aguirra Souza - Coordenadora do Financeiro; Iara Santos Pinto - Coordenadora de Relacionamento; Jussana Maia Fidelis - Coordenadora do Comercial; Karen Martins da Silva Castellano - Coordenadora da Controladoria; Márcia Regina de Moura Soares - Coordenadora da Assessoria Médico Empregador; Raquel Gravana - Coordenadora de Planejamento e Gestão Contábil à Pessoa Física

Defesa e proteção

O presidente do Simers, Marcos Rovinski, ressalta que a instituição não faz diferença entre gêneros e acredita na importância do trabalho como agente integrador e de inclusão social. “Nós valorizamos a meritocracia, não fazemos distinção, valorizamos quem merece e tem competência. Por isso, aqui no Simers, nós temos 155 colaboradores, onde 101 são mulheres. Nos 14 cargos de gestão da entidade, nove são ocupados por mulheres. Ao contrário do que vemos atualmente no mercado, em que a remuneração do trabalho feminino é 15% mais baixa que a do homem”, argumenta Rovinski. 

Outra diferença está na representatividade da prática profissional. O Simers – maior sindicato da América Latina, conta com a presença de 47,10% de mulheres entre os seus 16 mil associados. A porcentagem representa o crescimento do número de médicas no país. Com base nos dados do relatório Demografia Médica no Brasil 2023, as mulheres passam a ser maioria no exercício da Medicina já neste ano. 

“Na atividade médica, 51% são do sexo feminino. As mulheres estão ganhando cada vez mais projeção e protagonismo nas atividades profissionais”, afirma a diretora da Região Norte do Simers, Sabine Chedid, que atua a partir de Passo Fundo para mais de 30 municípios. Ela também é uma representante desse movimento inovador do Sindicato Médico, pela grande projeção feminina entre dirigentes. São diretoras e conselheiras, coordenadoras de núcleos de especialidade e temáticos à frente das lutas e conquistas do Simers para a categoria. 

São elas que dão voz às demandas dos profissionais, em todo o Estado, refletindo o protagonismo feminino na área da Saúde.

Por isso, neste Dia do Trabalhador, o Simers quer homenagear e valorizar os médicos e médicas que dedicam suas vidas para a vida e a saúde dos seus pacientes.