Dia Internacional dos Museus: relembrando a importância de preservar a memória da medicina
A Medicina

Dia Internacional dos Museus: relembrando a importância de preservar a memória da medicina

Conhecer a história é fundamental para compreender o presente e construir um futuro melhor. Foi por isso que, em 1977, o Comitê Internacional de Museus (ICOM) instituiu o Dia Mundial dos Museus em 18 de maio: para lembrar as pessoas...

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18/05/2017 11:57

Museu de História da Medicina - MUHM Conhecer a história é fundamental para compreender o presente e construir um futuro melhor. Foi por isso que, em 1977, o Comitê Internacional de Museus (ICOM) instituiu o Dia Mundial dos Museus em 18 de maio: para lembrar as pessoas da importância dos museus e para preservar a história e a cultura da humanidade. Por esse mesmo motivo, desde 2006, o Simers investe no Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM). Um local dedicado a preservar a memória da saúde e da medicina do Estado e educar para o patrimônio.

Uma viagem pela história da medicina

A história da medicina é recente: até 1830, não havia anestesia e apenas em 1847 foi descoberta a importância da assepsia. O primeiro hospital do Rio Grande do Sul, foi fundado em 1803. O primeiro curso universitário de medicina gaúcho surge apenas no final do século XIX. Em apenas dois séculos a medicina transformou a vida do ser humano, e o MUHM conta esta história. São mais de 22 mil itens no acervo do museu, entre objetos, documentos, livros e fotos. Entre os objetos expostos no MUHM, podem ser vistos dezenas de artefatos ligados a área da saúde e da medicina, como aparelho de eletroconvulsoterapia, de esterilização, máscara de anestesia de éter, estetoscópios, caixas de lentes e ventosas. Além de objetos de estudo, como esqueleto com identificação dos ossos e o Phanton – um manequim utilizado para aulas do curso de parteiras ministrado pelo Dr. Schllater. Também há propagandas antigas, fotos e obras de artes que ilustram como eram os tratamentos de saúde e a medicina em diversos períodos históricos.

Uma década de dedicação a memória

Todos o acervo é fruto da doação de médicos, familiares e profissionais da saúde do Estado. Em 2004, o Simers iniciou as atividades do projeto “Memória Médica” que registrava, através de entrevistas, a memória de médicos gaúchos. Durante as entrevistas, médicos começaram a doar documentos e objetos e um pequeno acervo começou a se formar espontaneamente. Em 2005 e 2006, o Acervo Histórico SIMERS começou a ser exposto e, em 2007, foi instalado na sede atual. Desde então, a instituição não lucrativa ocupa o prédio histórico da Beneficência Portuguesa (o segundo hospital do Rio Grande do Sul), onde possui duas salas de exposição para receber turmas de alunos da educação infantil até o ensino superior, além do público geral. Durante estes quase 11 anos, mais de 60 mil pessoas passaram pelas exposições do MUHM. Atualmente, o principal trabalho do museu é feito com escolas: cerca de 1300 alunos visitam o museu todos os anos. Com as turmas, são desenvolvidos uma série de trabalhos pedagógicos e educativos como projetos de artes visuais, brincadeiras, teatro, música, sessões de filme e debates - tudo sempre de acordo com a idade do público. Além das escolas, o museu também se dedica a envolver a comunidade, desenvolvendo projetos como o Diálogos com a Comunidade, o Natal na Praça, o Obrigado Dr.!, o Museu vai ao Parque, o Museu vai à Escola e o Sarau Lírico que acontece sempre na primeira quinta do mês. MUHM Horário de visitação: terça a sexta-feira das 10h às 18h e sábados das 14h às 18h. Endereço: Avenida Independência 270, Centro – no Prédio Histórico do Hospital Beneficência Portuguesa. Escolas e grupos devem agendar a visita através do telefone (51) 3029 2900 ou por e-mail: educativo@simers.org.br Entrada franca
Tags: História da medicina museu dia do museu Museu de História da Medicina (MUHM) Rio Grande do Sul

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