Porto Alegre é a segunda capital do país em prevalência de diabetes
Na maioria dos casos, a doença aparece sem sintomas, mas existem sinais que podem servir de alerta como o aumento do apetite e o cansaço sem motivo aparente. Mas para falarmos de Diabetes é preciso compreender do que se trata a doença que cresceu 61,8% nos últimos 10 anos no Brasil.
A diabetes mellitus é uma doença causada pelo excesso de glicose (açúcar) na corrente sanguínea. Essencialmente existem dois tipos denominados diabetes, a tipo 1 e diabetes tipo 2.
A todo instante alternativas surgem para que o uso de agulha na medição do diabetes seja modificado. Nessas horas, a tecnologia tem uma sido aliada com diversas fontes e aplicativos mobile confiáveis. “É recomendado que as fontes e desenvolvedores sempre sejam checados tanto pelo paciente como pelo médico, já que a rede também disponibiliza muita informação distorcida, pouca embasada e, por vezes, danosa”, destacou o médico Mateus Severo, médico endocrinologista membro da Associação Brasileira de Endocrinologia / RS.
Um estudo realizado pelo periódico científico da American Chemical Society, apontou a criação de uma lente de contato equipada com sensor biométrico capaz de aferir o nível de glicose do paciente. A tecnologia é capaz de monitorar sinais biológico, como glicemia e ácido úrico por meio de análise da lágrima. A inovação possui uma enzima na lente de contato sensível à glicose, sendo assim, toda vez que o dispositivo constata a presença de açúcar, a enzina se modifica. A tecnologia ainda está em fase de teste.
Por enquanto, o tratamento tradicional é o mais confiável. “Para o paciente com diabetes mellitus tipo 1, o uso de insulina é sempre necessário. Pode ser administrada através de seringas, canetas ou dispositivos de infusão contínua. Já os pacientes com diabetes mellitus tipo 2, dependendo do estágio, da gravidade e das doenças associadas, têm à disposição diversas opções de medicamentos via oral. No entanto, cabe ressaltar que todo paciente com diabetes pode precisar fazer usa de insulina em algum momento, logo, medos e preconceitos quanto a insulina devem ser combatidos”, finaliza Mateus.