O coordenador do Núcleo de Psiquiatria, Fernando Uberti, representou o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) em um programa da Rádio Bandeirantes, nesta semana, que tratou sobre os impactos do uso da maconha. Durante a entrevista, conduzida pelo comunicador Milton Cardoso, Uberti manifestou preocupação com o tema e reforçou o posicionamento da entidade médica, que é contrária à utilização da substância.
Ainda que existam inúmeros estudos em andamento para eventuais benefícios do canabidiol, há comprovação de eficácia apenas para pacientes com esclerose múltipla e epilepsia refratária infantil. O diretor destaca que a maconha é formada por diversos outros componentes que podem ser prejudiciais à saúde. Um deles é o THC (Tetrahidrocanabinol), que estaria relacionado, inclusive, com casos de depressão, esquizofrenia, baixo rendimento cognitivo, entre outras questões. “A ideia de que exista um uso medicinal da substância é fantasiosa. E o que mais nos preocupa nesta narrativa de apologia à maconha é a redução da percepção de riscos que isso causa nas pessoas”, destacou.
O deputado Osmar Terra (MDB/RS) também participou da entrevista e falou sobre a tramitação de um projeto na Câmara Federal que trata sobre o cultivo domiciliar da maconha para uso próprio. O parlamentar informou que, apesar da matéria ter sido aprovada em uma comissão especial, há indícios de que não passe no plenário, pois diversas bancadas já se manifestaram contra.
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