O diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Carlos Ceréser, liderou a visita técnica da entidade à emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e constatou a superlotação com cerca de 120 pacientes acomodados em poltronas e macas. “É constrangedor ver colegas de trabalho atenderem pacientes, sem qualquer privacidade, inclusive oncológicos, em ambiente coletivo”, avaliou o diretor do Simers.
No contato com os profissionais e chefias da emergência, foi constatada a necessidade de contratação de médicos, principalmente depois do término de vínculo no período da pandemia, agravado ainda pelo período de férias, restrição de atendimento no Hospital Conceição, pelo recente princípio de incêndio, e atendimento irrestrito de pacientes mesmo quando não há necessidade de alta complexidade.
Conforme o chefe da emergência adulta do Clínicas, José Pedro Kessner Prates Junior, essa situação contribui para o atual momento de superlotação que pode se agravar ainda mais caso se mantenha a constância de chegada de pacientes, sem restrição às ambulâncias e manejo de pacientes a outros hospitais quando quando for observada a média e baixa complexidade.
O diretor do Simers, por sua vez, enfatizou o senso colaborativo do Simers em buscar ações que revertam o atual momento e que podem passar por interlocução com autoridades de saúde no sentido de harmonizar as ações dos serviços de saúde à população e, dessa forma, amenizar o quadro de estresse profissional, que pode comprometer a qualidade de atendimento.
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