Paralisar os serviços de saúde não é o desejo dos trabalhadores. Não por acaso, eles enfrentam diariamente a sobrecarga e a infraestrutura precária dos hospitais para oferecer atendimento à população. Ao mesmo tempo, sofrem a pressão dos empregadores para que...
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09/11/2016 17:09
Paralisar os serviços de saúde não é o desejo dos trabalhadores. Não por acaso, eles enfrentam diariamente a sobrecarga e a infraestrutura precária dos hospitais para oferecer atendimento à população. Ao mesmo tempo, sofrem a pressão dos empregadores para que não façam parte de movimentos como o que ocorre entre hoje e amanhã em 12 hospitais de Porto Alegre e na UPA Zona Norte.
Dessa vez, porém, o limite da tolerância foi ultrapassado. Não bastassem as péssimas condições de trabalho, os profissionais da saúde são constantemente desvalorizados. Nem ao menos o reajuste da inflação é oferecido. O argumento utilizado é de falta de recursos, por conta da crise econômica. Na prática, a realidade percebida é outra.
Enquanto os trabalhadores não conseguem nem ao menos a reposição salarial, hospitais da Capital ampliam suas estruturas ostentando anúncios de página inteira nos jornais. Ou seja, há uma incoerência no discurso adotado.
O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes, destaca que é desagradável chegar ao ponto de paralisar, mas que os trabalhadores estão sendo empurrados pelo Sindicato de Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa). “Não há mais espaço para suportar que se retire parte dos direitos que nos cabem”, enfatiza.
Faça parte dessa luta
Na quinta-feira (9) a paralisação continua e os trabalhadores seguem mobilizados. Venha fazer parte dessa luta você também e ajude a construir uma saúde de qualidade, com profissionais valorizados.
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