Sucesso entre os visitantes, especialmente entre as crianças, o esqueleto do acervo do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM), ganhou um novo expositor. Desde 2008, o esqueleto estava exposto horizontalmente, permitindo que os visitantes o contemplassem apenas parcialmente.
O esqueleto foi importado da França pelo médico Gabriel Schlatter, no inicio do século XX, para o estudo de anatomia. Em 2007, foi doado para o Museu por Olga Schlatter, esposa do de Dóris Schlatter, neto de Gabriel.
Pouco se sabe sobre sua história. Acredita-se que teria sido de um condenado francês que, morrendo na prisão, teve seu corpo destinado a estudos. A história gera mistério entre os visitantes.
No Brasil, o esqueleto foi batizado de “Joaquim” pelo Dr. Gabriel. As anotações nos ossos mostram como ele foi importante para gerações de estudantes de medicina (e para a própria família Schlatter) no ensino da anatomia.
Em 2017, “Joaquim” passou por um processo de restauro pelo Laboratório de Anatomia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), com objetivo de ser exibido em sua integralidade.
Em virtude do Projeto MUHM 10 Anos, beneficiado pelo Pró-cultura RS FAC, selecionado através do Edital Sedac n° 08/2016, foi possível construir um novo mobiliário para a exposição do esqueleto “Joaquim”. Agora, ele está em posição vertical, o que permite aos visitantes visualizá-lo por todos os ângulos, com as diferentes anotações que foram realizas ao longo tempo para identificar cada parte do esqueleto humano.
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