Sempre existe um jeito ideal, em geral mais seguro, de prestar atendimento médico. Mas a realidade da categoria frequentemente mostra que a criatividade pode ser fundamental para garantir que os pacientes recebam tratamento necessário em casos de emergência.
Veja exemplos de situações em que os protocolos ensinados na faculdade dão lugar a novas formas de colocar em prática os conhecimentos médicos:
Expectativa: Realizar os primeiros socorros na chegada do paciente ao pronto atendimento
Realidade: Sem estrutura mínima, ter de acionar o Samu para realizar o procedimento
Expectativa: O paciente deve aguardar em situação confortável pelo atendimento, preferencialmente em repouso
Realidade: Emergências superlotadas obrigam funcionários a improvisarem acomodações para quem espera
Expectativa: Pedir raio x ou hemograma para diagnosticar casos como tendinite, caxumba e pneumonia.
Realidade: Na falta de equipamentos ou em função da demora dos exames, dar o diagnóstico apenas pelo exame clínico.
Expectativa: Disponibilidades de gazes em diferentes tamanhos e, quando preciso, já medicadas, para efetuar curativos com segurança
Realidade: Gazes em tamanho único que têm de ser cortadas ou coladas para se adequarem às necessidades. Em geral precisam ser medicadas de forma “manual”, o que é menos seguro
O dia está só começando
Na websérie
Nascidos para Medicina, obra ficcional que retrata os desafios dos médicos na luta pela prestação da saúde de qualidade no Brasil, Marco chega ao hospital para seu primeiro dia de residência. O primeiro caso já exige muito de sua capacidade: uma mulher esfaqueada precisa de uma punção no coração, mas não há todos os equipamentos necessários para o procedimento. Assista
aqui.