Há 100 anos, uma das epidemias mais avassaladoras da história se espalhou pelo mundo, ignorando fronteiras e os esforços das autoridades para controlá-la. Conhecida como Gripe Espanhola, a doença infectou nada menos do que 600 milhões de pessoas e deixou 40 milhões de mortos.
A partir do dia 30 de outubro, a exposição "Gripe Espanhola: A marcha da epidemia", realizada no Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) vai recuperar a trajetória da doença, mostrando seus reflexos não apenas no contexto mundial, mas também como ela alterou a rotina dos moradores de Porto Alegre, onde 1.316 pessoas morreram.
Guerra, censura e o papel dos médicos
Por meio da recuperação de informações publicadas na imprensa da época, de documentos oficiais e de imagens históricas é possível recontar um pouco do impacto da Gripe Espanhola pelo mundo.
A epidemia eclodiu em um momento em que a Europa encontrava-se devastada pela Primeira Guerra Mundial. O movimento das tropas facilitou a disseminação do vírus, bem como a carência de recursos médicos da época e a censura imposta pelas autoridades à sua divulgação.
A exposição retrata ainda a trajetória dos médicos porto-alegrenses que atuavam na linha de frente do combate à doença. Muitos, inclusive, foram vitimados por ela.
SERVIÇO
Evento: Lançamento da exposição: "Gripe Espanhola: A marcha da epidemia".
Quando: 30 de outubro, 14 horas
Local: Sala Rita Lobato do Museu da História de Medicina (MUHM) – Av. Independência, 270 – Centro – Porto Alegre.
Entrada: Gratuita
Realização: MUHM
O MUHM funciona de terça-feira a sexta-feira, das 10h às 18h e nos sábados e feriados das 14h às 18h.
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