Como se trata do único hospital do município, os médicos se recusam a deixar de atender os pacientes - mesmo que as condições não sejam as ideais e que uma parcela importante dos profissionais esteja sem receber há três meses.
“Só não faltam medicamentos e insumos porque existe um gerenciamento quase que diário dos estoques, fazendo trocas ou empréstimos com outras unidades hospitalares administradas pelo IC-FUC. Mas essa não pode ser uma solução permanente”, pontua o diretor do Simers André Gonzales.
Para ele, inclusive, é importante ressaltar o papel que tem sido realizado pelos profissionais e gestores para evitar que a falta de repasses paralise as atividades. “O que vimos foi um esforço para oferecer o melhor possível à população”, completa.
Um dos exemplos é a ampliação da UTI, que vai passar de seis para 15 leitos. Além de melhorar o atendimento, a expectativa é que o aumento tenha também reflexo econômico, por conta do valor diferenciado pago aos leitos de terapia intensiva. Isso deve ajudar o hospital a chegar mais perto do equilíbrio econômico.
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