A Federação Médica Brasileira (FMB) esteve reunida nos dias 21 e 22 de abril em Minas Gerais, no Simpósio A Carreira e o Piso Nacional Médico, e por unanimidade aprovou a Carta de Belo Horizonte definindo a luta dos médicos pelo salário mínimo profissional e carreira médica. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esteve representado pelo seu presidente, Marcos Rovinski, e pelo diretor-Geral, Fernando Uberti Machado.
“Nossa luta é justa e o simpósio mostrou a organização e a força da categoria. Saímos unidos do encontro e vamos buscar a valorização dos médicos e uma remuneração mais justa”, definiu Rovinski. O presidente do Simers, em sua manifestação abordou os trabalhos que estão sendo realizados no sindicato, como combater a violência contra os médicos, a campanha sobre o exercício ilegal da medicina e um trabalho importante do Núcleo de Psiquiatria com abordagem na depressão que tem envolvido estudantes de medicina e residentes. No período da tarde, falou sobre o que o Sindicato vai promover juridicamente para ajustar situações que implicam no Ato Médico.
O secretário Jurídico da FMB, Fernando Uberti, afirmou o quanto é “visível o crescimento da Federação como Entidade nesses primeiros meses da Gestão 2021-2024. O processo está sendo muito bem conduzido, os vínculos estão bem mais próximos e está florescendo o que foi plantado nas gestões anteriores”, disse ele no Simpósio. Uberti abordou em sua manifestação sobre a precarização do trabalho médico e o que pode ser feito para mudar essa situação. “A FMB se fortalece, representa a categoria e agora busca melhores condições de trabalho e remuneração dos médicos”, acrescenta Fernando Uberti.
O presidente da FMB, Tadeu Calheiros, apresentou o tamanho da FMB nesse momento em que novos sindicatos se filiam à FMB. “Vamos chegar a um consenso de qual o valor do salário mínimo para o médico, para que possamos ir em busca de implantar a carreira e garantia de remuneração para garantir profissionais nos postos de trabalho com todos seus direitos contemplados”, disse.
“A FMB decolou”, com essa frase, o presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais e conselheiro da FMB, Jordani Campos Machado deu por encerrado o Simpósio A Carreira e o Piso Nacional do Médico, realizado nos dias 21 e 22 de abril em Belo Horizonte. “As unidades médicas, o movimento médico nacional está reunificado. Valeu pelo propósito, por estarmos reunidos em um feriadão, por termos tanta gente reunida aqui de vários setores médicos. Isso mostra o tamanho da credibilidade que nós temos. Não fazemos nada sozinho e nem queremos ser maior do que ninguém”, enfatizou Jordani Machado. O anfitrião do encontro sustentou que a instituição é maior e é a representação da força de quem a representa.
“Rompemos a barreira da carreira e do salário mínimo profissional do médico e debatemos a importância participação política para fortalecer o movimento médico”, disse o presidente da FMB, Tadeu Calheiros, no encerramento do Simpósio.
O evento é o primeiro realizado pela Gestão 2021-2024 da Federação Médica Brasileira. Representantes de entidades médicas e estudantil participaram ativamente dos debates sobre o assunto nos dois dias do evento.
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