A população de Frederico Westphalen e da região corre o risco iminente de desassistência no Hospital Divina Providência (HDP), a partir de 1º de janeiro de 2026. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), os profissionais decidiram não renovar os contratos, que se encerram em 31 de dezembro.
Nessa data, findam os 28 contratos de sobreaviso e plantões das equipes de seis especialidades: anestesia, cirurgia geral, obstetrícia, pediatria, traumatologia e clínica médica.
Os médicos do corpo clínico realizaram reiteradas tentativas de negociação junto à direção da instituição, buscando preservar a continuidade dos serviços, a estabilidade contratual e evitar prejuízos à população. No entanto, as tratativas não avançaram para contrapropostas concretas e viáveis por parte do HDP.
O diretor do Simers na Região Noroeste, Ricardo Azevedo Severo, comandou a AGE, realizada na noite do dia 23 de dezembro, com a participação também do conselheiro e delegado do Sindicato no município, Milton da Rocha. Na assembleia, os médicos não aceitaram o pedido do hospital para prorrogar a validade do contrato por mais 30 dias.
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Os integrantes do corpo clínico explicaram que a direção do HDP teve tempo hábil para negociar. Foi avisada oficialmente por duas vezes, nos dias 11 de novembro e 15 de dezembro, sobre a decisão de não prorrogar os contratos sem que houvesse a reposição da inflação.
O Simers está tomando todas as providências para avisar as autoridades e órgãos competentes.
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