A primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) da Prefeitura da Capital que analisará tecnicamente demandas dos médicos municipários, como melhorias salariais, ocorreu nesta sexta-feira, 22, e o resultado frustrou os diretores do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Alessandra Felicetti, Lizia Mota e Ricardo Pedrini, que estava presentes no encontro. A expectativa era de que fosse apresentada alguma proposta concreta quanto à reposição salarial ou um estudo mais avançado, porém os representantes da Prefeitura nada trouxeram e pediram mais tempo para realizar o trabalho. Os diretores ressaltaram, também, a ausência do secretário de Saúde, Mauro Sparta, e de outros secretários que deveriam compor o GT como o do Plenejamento e Gestão, Cezar Schirmer: da Fazenda, Rodrigo Fantinel, e da Administração e Patrimônio, André Barbosa, bem como representante da PGM e lembraram que a negociação com a Prefeitura ocorre há vários meses.
No dia 23 de setembro, em reunião com a presença do prefeito da Capital, Sebastião Melo, foi definido que seria constituído um GT para buscar alternativas que atendessem os médicos e não trouxesse um impacto financeiro ao Executivo. Como a primeira reunião acabou não tendo nenhuma evolução, o Simers irá oficiar o prefeito, a fim de que seja, efetivamente, apresentada uma contraproposta, visto que na segunda-feira (25) a entidade médica apresentará, por meio de comunicação oficial, todas as demandas da categoria via protocolo.
Aos representantes do Município, a diretora do Simers, Lízia Mota, afirmou “o Simers contava que iríamos, de fato, receber uma contraproposta, porém, a Prefeitura não seguiu o que foi acordado. Portanto, iremos oficiar o Executivo na segunda-feira (25), estipulando um prazo de quinze dias para uma mesa de negociação”, disse.
A mesa de negociação, a pedido do Simers, deverá contar com a participação da Procuradoria Geral do Município (PGM), Secretaria da Fazenda, Previmpa e outros órgãos da administração pública que possuem poder de decisão sobre o tema. Vale ressaltar que os médicos concursados junto à capital possuem o vigésimo primeiro menor salário entre as vinte e duas categorias de curso superior.
Outra informação importante é que em setembro o Simers já havia disponibilizado ao município um estudo com embasamento técnico referente ao tema. Uma baixa remuneração retira a atratividade de novos profissionais, assim fomentando pedidos de exoneração, que como consequência dificulta a elaboração de escalas de trabalho e sobrecargas sobre os médicos.
O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.