Guaíba: Novas regras na rotina de atendimento médico são questionadas pelo SIMERS
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) esteve em Guaíba na terça-feira (22), onde se reuniu com o prefeito, José Sperotto, o secretário da saúde, Itamar Costa, e assessores.
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22/08/2017 19:00
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) esteve em Guaíba na terça-feira (22), onde se reuniu com o prefeito, José Sperotto, o secretário da saúde, Itamar Costa, e assessores.
Na pauta, a preocupação da entidade em relação à gestão do Gamp em outros municípios e agora também à frente do PA de Guaíba, bem como o Memorando Interno nº 488/2017 emitido pelo Secretaria Municipal de Saúde determinando o número mínimo de pacientes a serem atendidos por hora pelos médicos das UBSs e Centros de Especialidades.
Na discussão sobre o GAMP, o secretário Itamar ressaltou o fato de o município não ter nenhum passivo, de modo que o GAMP só terá que gerir os recursos destinados para prestação dos serviços (folha), infra-estrutura, alimentação e insumos. Que o contrato firmado garante ao Município além da fiscalização a rescisão contratual em curto espaço de tempo, caso o serviço não esteja sendo prestado a contento.
Já em relação ao Memorando 488/2017, a preocupação exposta pelo Sindicato diz respeito à fixação de tempo mínimo para o médico atender os pacientes, haja vista que uma demanda mínima foi fixada. A entidade ressaltou que o tempo de cada consulta é relativo, dependendo do paciente e da complexidade do quadro clínico apresentado. O correto é que o médico disponha de tempo suficiente para fazer anamnese, realizar exame físico, diagnosticar e prescrever o tratamento.
A entidade também fez o registro de que os médicos são concursados, e como tais estão subordinados a uma carga-horária. Já o secretário referiu que esse número só fosse estabelecido após visitas aos postos. Mas garantiu que a questão não está fechada, e nem poderia. E que esperava esse retorno da categoria. Que o que não irá admitir é que pessoas fiquem sem atendimento por simples atraso na consulta.
O Sindicato também questionou sobre a abertura do Hospital Regional, tendo sido informado que o projeto está na fase final e que 70% dos equipamentos já foram adquiridos pelo atual governo. O Hospital Regional terá como foco o atendimento na área de traumato-ortopedia, principal carência dos municípios do entorno. Questionados, afirmaram que também atenderão maternidade.
O Diretor do SIMERS André Gonzales disse que reunirá a categoria para repassar detalhes da reunião que durou cerca de 2h.
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