Preocupado com a troca da gestão no Hospital Tramandaí, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), representado pela diretora Gabriela Schuster, participou de uma reunião com os prefeitos de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto, e de Imbé, Luis Henrique Vedovato, além de gestores da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), na tarde desta segunda-feira, 15, na sede da Prefeitura de Tramandaí. A agenda foi uma iniciativa do Simers, que reiterou o interesse em fazer parte do grupo de transição, logo após o anúncio feito pelo governo do estado sobre o encerramento do contrato com a FHGV e uma futura contratação emergencial para administrar o hospital.
De acordo com Gabriela, é fundamental o planejamento e a transparência no processo, tanto para garantir os direitos trabalhistas dos profissionais como para evitar a desassistência à população. “Ouvimos dos gestores que há o interesse em buscar todas as informações junto ao governo, bem como será solicitada a criação do grupo de trabalho para atuar no processo de transição, do qual faremos parte”, explica a diretora do Simers.
Durante a reunião, ela também reforçou a urgência em evitar o exemplo da recente transição no Hospital de Alvorada, na região Metropolitana, que resultou em trabalhadores inseguros quanto ao futuro de seus empregos e vem refletindo em um atendimento precarizado. “Não queremos que o mesmo se repita em Tramandaí, onde as gestantes do município e da região já sofrem com o fechamento do Centro Obstétrico. Queremos o hospital funcionando a pleno, os médicos com tranquilidade e condições de trabalho e os pacientes com a certeza de que terão um atendimento de qualidade”, reforça Gabriela.
Desde o dia 1º de abril, o CO do Hospital Tramandaí está com as portas fechadas, devido à falta de empresa para dar continuidade aos serviços médicos, após reivindicações dos plantonistas sobre a falta de condições de trabalho e de insumos. “Chegou ao nosso conhecimento que a Vigilância Sanitária apontou, entre outros pontos, a necessidade da troca do piso na unidade, o que reforça a legitimidade dos médicos em buscar melhores condições para atender as gestantes”, salienta a diretora do Sindicato Médico.
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